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Alerta de supercepa de Influenza Aviária – Reino Unido impõe confinamento obrigatório das aves

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Vivemos no ‘planeta vida’.
Atmosfera perfeita para que trilhões de seres vivos insistam em sobreviver.
E o que é ‘viver’?
É ter alimento ao alcance, reproduzir e não virar comida dos predadores.

Tarefa desempenhada diariamente, há bilhões de anos, na Terra, por baratas, alface, bois, seres humanos, pernilongos, minhoca, ratos, plantas daninhas, soja, milho, tigre, elefante, vírus, bactérias, fungos, etc. etc.

Os avicultores do Reino Unido foram alertados nesta semana de que podem enfrentar um dos piores invernos em termos de gripe aviária.
A doença que vem causando estragos, abates forçados e prejuízos para a cadeia produtiva da avicultura no planeta inteiro.
O alerta vem do professor Ian Brown, chefe de virologia aviária do Instituto Pirbright, que descreveu a Cepa H5N1 da gripe aviária como quase uma ‘supercepa’, por ter maior capacidade de disseminação.

Em resposta ao aumento de casos, o governo ordenou que todas as aves na Inglaterra e na Irlanda do Norte sejam mantidas em confinamento.
A ordem de habitação obrigatória, que entrou em vigor em 6 de novembro, abrange desde criações domésticas até granjas comerciais.

A NPA (União Nacional dos Agricultores) e o British Poultry Council também apoiaram a medida, considerada a certa e no momento certo para proteger os rebanhos.
A BFREPA instou os governos regionais do País de Gales e da Escócia a se alinharem rapidamente à política de confinamento.
Qual a lição para toda a cadeia?
Sem esquecer que o Brasil é uma das três maiores potências da avicultura internacional.
O vírus não vai ser eliminado.
Pode ser bem controlado, com inúmeras medidas conhecidas há tempos: sanidade, isolamento das criações, protetores, bem-estar animal, contato com ser humano apenas o necessário, atenção às aves silvestres, etc. etc.
E quando houver contaminação, eliminação imediata dos rebanhos, descarte regular, vazios produtivos.
É, todas as cepas do vírus da Gripe Aviária só desejam viver na Terra.
Assim como nós!

 

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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