3 de setembro de 2024

Corteva mostra biotecnologia e defensivos no Congresso do Algodão

As principais ferramentas que auxiliam o agricultor nos desafios diários da cultura são pesquisadas e desenvolvidas pela companhia; no evento, produtores podem conhecer as inovações, além de tirar as dúvidas com Time de Especialistas.

 

O Brasil conquistou na safra 2023/24 o posto de maior produtor de algodão, com uma colheita de 3,7 milhões de toneladas, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e com área plantada de 1,99 milhão de hectares, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). O protagonismo do país se deve ao trabalho do cotonicultor, aliado às ferramentas essenciais: de biotecnologia, passando pelo tratamento de sementes, até os defensivos químicos e biológicos. Essas inovações são apresentadas pela Corteva Agriscience no 14º Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Abrapa, nos dias 3, 4 e 5 de setembro, em Fortaleza (CE).

Segundo Lisane Castelli, Líder de Algodão da Corteva Agriscience, o evento é a oportunidade de debater o desenvolvimento da cultura e de toda a sua cadeia, além de apresentar ao produtor as inovações que apoiá-lo no dia a dia da lavoura. “As soluções da Corteva têm o objetivo de auxiliar o cotonicultor na produtividade e rentabilidade da pluma com sustentabilidade. O algodão é uma das principais culturas para o agronegócio brasileiro e bastante estratégico para a Corteva. Por isso, temos fortalecido nossa atuação com diversos investimentos: em pesquisa e desenvolvimento, ampliação do portfólio e uma série de iniciativas em parceria com a cadeia agrícola. Tudo para seguir maximizando a produtividade da cultura e o protagonismo do agronegócio brasileiro e de sua pluma, que já está presente em todo o mundo”, destaca.

Biotecnologias – Para a 14ª edição do Congresso, entre as soluções apresentadas pela empresa está a biotecnologia WideStrike®3, disponível nas sementes da TMG e do IMA – Instituto Matogrossense de Algodão. A inovação oferece proteção superior no controle das principais lagartas que atacam a cultura. Com as proteínas Cry1F, Cry1Ac e Vip3A das bactérias Bacillus thuringiensis, a tecnologia atua em todos os tecidos da planta e por todo o ciclo do algodão, promovendo maior proteção e longevidade para o algodão.

O cotonicultor também conta com benefícios importantes ao utilizar o Sistema Enlist®. Após a colheita do algodão, o produtor que optar em plantar a Soja Enlist E3® ou a Soja Conkesta E3® poderá aplicar o herbicida Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina) para auxiliar no controle das soqueiras e plantas voluntárias do algodão. O herbicida é o único do mercado que pode ser aplicado em pós-emergência das sojas Enlist E3® e Conkesta E3®, promovendo redução de até 90% no potencial de deriva, ultrabaixa volatilidade, redução de odor, além de mais facilidade e controle na operação de rotação soja e algodão.

“A eliminação do algodão voluntário é extremamente importante para redução de pragas e doenças, como o Bicudo-do-algodão e a Ramulária, que utilizam essas voluntárias como ‘ponte verde’”, comenta Lisane.

Lavoura protegida de pragas e doenças – Para proteger as lavouras de algodão, a Corteva leva seu portfólio de inseticidas, fungicidas e herbicidas. Para ajudar a controlar as doenças, o cotonicultor conta com os fungicidas Viovan e Aproach® Power  Já o inseticida Closer®, formulado a partir da tecnologia Isoclast® active, que pertence ao grupo químico das sulfoxaminas, oferece diferenciado modo de ação no controle de pulgões e é uma importante ferramenta para o manejo integrado de pragas. A companhia também apresenta o inseticida Exalt®, composto por Jemvelva ActiveTM, uma solução aprovada e reconhecida pelos produtores no controle de Frankliniella schultzei (tripes), Helicoverpa armigera (lagarta-helicoverpa) e Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho). Já o herbicida Paxeo® é uma solução que pertence à nova família de produtos para dessecação em soja, com ação residual e controle duradouro que atua também no algodão voluntário (Gossypium hirsutum).

Sempre investindo em pesquisa e desenvolvimento e levando cada vez mais soluções completas aos agricultores, a Corteva segue apostando na área de Tratamento de Sementes e recentemente, expandiu a bula do nematicida biológico Lumialza™ aos cotonicultores com registro para o nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis), uma das espécies mais relevantes na cultura do algodão

Benefícios dos biológicos para o sistema soja-algodão – Desde a sua formação, em 2019, a Corteva investe no mercado de soluções biológicas. No segmento, tem como destaque o fixador foliar de nitrogênio Utrisha™ N, com bula para soja, milho e batata. O produtor que faz a sucessão de culturas soja-algodão, que aplica a solução biológica na oleaginosa, pode ter benefícios no plantio da pluma, pois a planta fixa mais nitrogênio e uma parte dele volta ao sistema na forma de restos vegetais, auxiliando na nutrição do solo para o desenvolvimento do algodão que será plantado após a colheita do grão.

Utrisha™ N possui uma cepa única da bactéria Methylobacterium symbioticum, que converte o nitrogênio que está disponível no ar em nitrogênio amônio, melhorando de forma natural sua vitalidade e contribuindo para que a lavoura atinja incremento significativo no seu desenvolvimento e produtividade. Outro diferencial importante é que o nitrogênio decorrente da ação de Utrisha™ N não é suscetível às ocorrências que são comuns no processo de adubação tradicional, como a lixiviação (carreamento do nutriente para o subsolo), a volatilização (perda por evaporação de nutriente pela ação da temperatura) e a desnitrificação (transformando-o em estado gasoso, provocados pela ação de bactérias).

Com essas características, Utrisha™ N é compatível e complementar ao processo de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) da soja, realizado pela raiz das plantas por meio do inoculante que o produtor aplica no solo, atuando como uma ferramenta fundamental para o fornecimento adicional de nitrogênio para a cultura. O resultado são plantas mais bem desenvolvidas, uma lavoura mais nutrida e maior produtividade.

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