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Após questionamentos, FGV reafirma isenção e governança no relatório do Consecana-SP

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Centro de Estudos do Agronegócio diz que metodologia foi validada por Unica e Orplana e solicita liberação do conteúdo final.

 

O Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) divulgou um comunicado reforçando a isenção, a consistência técnica e a transparência que orientaram a revisão do Projeto Consecana-SP, concluída em 2024. Segundo a instituição, o relatório entregue à Unica e à Orplana cumpre integralmente as cláusulas contratuais e resulta de um processo metodológico conduzido com governança compartilhada.

A FGV destaca que, durante todo o projeto, metodologias, parâmetros e procedimentos foram discutidos e validados conjuntamente pelas equipes técnicas das duas entidades. Por isso, eventuais alegações de assimetria “não refletem o processo efetivamente conduzido”, que se baseou em rastreabilidade e isonomia analítica. A instituição lembra ainda que foi selecionada pela terceira vez consecutiva para conduzir estudos do Consecana, justamente por sua credibilidade e independência.

O comunicado também expressa preocupação com a circulação de conteúdos em redes sociais que utilizam nome e marca FGV sem autorização, associados a interpretações que não correspondem ao estudo. A Fundação afirma que não permite o uso de sua identidade institucional sem permissão formal e que ações dessa natureza podem acarretar responsabilização.

Em linha com seu compromisso histórico com a transparência, a FGV solicita formalmente às entidades contratantes autorização para divulgar publicamente o relatório final, respeitando cláusula de confidencialidade prevista em contrato. O objetivo, segundo o texto, é permitir que o setor sucroenergético e a sociedade tenham acesso completo às metodologias e resultados da revisão.

A instituição também se coloca à disposição para apresentar o estudo em fóruns técnicos, contribuindo para o aprimoramento contínuo do processo de consenso setorial. Ao mesmo tempo, alerta para os riscos que informações descontextualizadas podem representar à credibilidade institucional e à própria dinâmica de produção de conhecimento independente.

O documento conclui reiterando que divergências de interpretação são naturais em um setor complexo como o sucroenergético, mas reforça que o debate precisa estar ancorado em evidências técnicas. A FGV afirma satisfação em ter contribuído para o diálogo entre Unica e Orplana, exercendo papel exclusivamente técnico e desvinculado de interesses setoriais.

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