O lucrativo mercado chinês para as exportações de carne dos EUA está em jogo.
Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping encontram-se nesta quinta-feira, na Coreia do Sul.
Reuniões realizadas no último fim de semana entre autoridades ministeriais americanas e chinesas delinearam um possível acordo comercial, que incluiria a retomada das compras habituais de soja americana pela China.
Trump se absteria de um aumento de 100% nas tarifas, que ele havia ameaçado implementar em 1º de novembro,.
Enquanto a China adiaria suas restrições planejadas para a exportação de terras raras e outros insumos industriais de importância estratégica.
A recuperação de exportações de carne suína e de aves esteve em risco neste mês, depois que Trump ameaçou uma nova escalada acentuada das tarifas sobre a soja e as terras raras.
As exportações americanas de carne suína e de aves foram fortemente afetadas durante o impasse tarifário de abril-maio.
Mas se recuperaram, aproximando-se dos níveis pré-guerra comercial.
Em volume, as exportações de carne suína para a China até julho registraram queda de 16% em comparação com os primeiros sete meses de 2024.
A indústria avícola, que depende especialmente da demanda chinesa por patas de frango, apresentou uma recuperação semelhante durante o verão.
Uma interrupção de quase oito meses no registro da maioria das instalações de processamento de carne bovina dos EUA para exportação à China fez com que as exportações de carne bovina diminuíssem para volumes relativamente insignificantes.
Em 2024, as exportações de carne suína para a China atingiram quase US$ 1,1 bilhão, enquanto as vendas de aves chegaram a US$ 481 milhões.
É aguardar para ver como fica o comércio entre as duas maiores economias do planeta!

