A safra de cana avança no Brasil. Segundo dados da União Nacional da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a moagem totalizou 306,24 milhões de toneladas até 1º de agosto. Conforme a temporada caminha, os canavicultores precisam estar atentos ao manejo de plantas daninhas que podem surgir neste período chuvoso. Para este controle, o produtor precisa apostar nos herbicidas. A Linha Cana da Corteva Agriscience conta com inovações para apoiar os canavicultores neste desafio.
“No período chuvoso, as plantas daninhas podem se desenvolver mais rápido e competir com a cana por água, luz e nutrientes, afetando o rendimento do canavial. É crucial um manejo adequado para evitar perdas de produtividade, e a aplicação de herbicidas é uma das ações para controlar as invasoras durante este estágio da cana. As soluções com maior resistência à chuva, como aqueles com boa absorção foliar e rápida translocação, ou com ação residual no solo são recomendadas. A Corteva possui um portfólio que alia flexibilidade, seletividade e alta eficácia no manejo da lavoura”, destaca Tainá Sipos, Líder de Marketing de Cana da Corteva Agriscience.
Entre as principais invasoras comuns ao período estão a Mamona (Ricinus communis) e Mucuna (Mucuna pruriens). A Mamona, além de interferir na produtividade, impacta na colheita, por se transformar em arbusto. Além disso, as sementes podem ser lançadas a longas distâncias, o que colabora com a sua disseminação no canavial. Já a Mucuna possui o hábito de se entrelaçar nas plantas e acaba subindo como uma trepadeira, atrapalhando o desenvolvimento da cultura e impedindo muitas vezes a colheita da cana. Ambas reduzem a eficiência das máquinas, podendo provocar o embuchamento das colhedoras e o envio das sementes das invasoras para outras áreas, provocando novas infestações, gerando a perda de produtividade e rentabilidade ao produtor.
“Mamona e Mucuna têm se tornado um grande desafio no manejo dos canaviais. Além de serem difíceis de controlar, essas invasoras reduzem a produtividade da cultura e impactam diretamente a eficiência operacional, dificultando a colheita e aumentando os custos de manejo. Em apenas três anos, a área com presença destas plantas daninhas saltou de 1,5 milhão para aproximadamente 5 milhões de hectares no Brasil, segundo a Consultoria Kynetec. Para apoiar os produtores de cana e usinas a enfrentar esse problema, a Corteva traz Linear® como uma ferramenta inovadora no setor”, comenta Tainá.
Outras invasoras presentes neste momento da cultura são: corda-de-viola (Ipomoea spp.), que se enrola nas plantas e sobre a palhada, dificultando a colheita, sombreando os colmos e reduzindo o crescimento e a produtividade da lavoura. e capim-colchão (Digitaria horizontalis), que cobre rapidamente o solo e compete intensamente por luz, água e nutrientes, o que compromete o desenvolvimento das soqueiras e da cana-planta.
Para o controle das principais plantas daninhas, a Corteva desenvolveu o herbicida Linear®, pesquisado e desenvolvido nos últimos anos e que traz flexibilidade, controle e seletividade, com uma molécula inédita para a cultura. O produto apresenta máxima eficiência em pré-emergência, além de um benefício adicional na pós-emergência, pois pode ser aplicado o ano todo e em todas as fases da cultura. O produto possui registro para diversas modalidades de aplicação: tratorizada, costal e de forma aérea tripulada (avião agrícola) ou não-tripulada (drone), e pode ser utilizado no controle da Mamona e da Mucuna.
Outra ferramenta para o manejo das invasoras é Coact®, herbicida seletivo que pode ser aplicado em cana-planta e cana-soca, em pré e pós-emergência da cultura, com grande flexibilidade de uso e longo residual, mesmo com aplicação em temporada úmida ou seca. É eficaz para daninhas de folhas largas, como corda de viola, e de folhas estreitas, como o capim colchão.