1 de janeiro de 2022

Laboratório Allele orienta sobre coleta de material para exames de ovinos

Que o Laboratório Allele é referência em pesquisa e identificação genética na área veterinária já sabemos, por isso, hoje vamos abordar um assunto muito importante para os proprietários de ovinos. Como já divulgado antes, o laboratório oferece exames de Verificação de Parentesco e Identificação do Perfil Genético para ovinos. E para a realização desses exames é necessário a coleta do material para análise, sendo preciso alguns cuidados com essa coleta.

O médico veterinário e especialista em Agronegócio, Daniel Costardi, explica que esse é um serviço que deve ser feito por um profissional responsável e qualificado, para garantia do Bem-Estar Animal. “A coleta propriamente dita é bastante simples, a primeira coisa que o proprietário precisa ter em mente é o cuidado com o animal e com o responsável pela coleta, já que será necessário arrancar alguns pelinhos ali na base do pé do animal, que é onde começam os primeiros pelos”, ressalta.

O veterinário ainda esclarece que o uso dos pelos da base do pé é devido a eles serem um pouco maiores e com mais bulbos, que durante a coleta, conseguem ser extraídos com mais facilidade, sem prejudicar o material da análise laboratorial. “Apesar de ser simples arrancar os pelos das costas, eles raramente têm bulbos viáveis, não conseguindo amostra suficiente para os exames”. Além desses fatores importantes para a coleta, Daniel ressalta sobre os cuidados com a embalagem desse material, que deve ser feita logo após a retirada e colocado em um envelope junto com a identificação do animal.

“Isso deve ser feito para evitar a troca de material entre um ovino e o outro, além de contaminação da amostra por outros fatores. E, para que isso não aconteça é preciso organização, você faz a coleta de um animal, coloca no envelope, fecha, faz a identificação e depois você segue para a próxima coleta”, ressalta. Contudo, assim que realizada a coleta, o profissional precisa verificar a presença de bulbos em grande parte do material e evitar o contato com eles, já que essa parte é fundamental para o exame. O contato direto no bulbo capilar com as mãos ou superfícies contaminadas, pode prejudicar a integridade da amostra, e necessitar de nova coleta posterior.

Por último, mas não menos importante, a limpeza é também fundamental na hora de coleta. A pessoa responsável pelo procedimento precisa garantir que a área de retirada dos pelos esteja limpa, uma vez que a sujeira pode atrapalhar diretamente na qualidade da amostra. Além disso, entre uma coleta e outra, é necessário fazer a higienização das mãos. Não é necessário usar luvas, já que elas atrapalham na hora do procedimento, mas é preciso estar com as mãos limpas, principalmente após uma coleta. “Às vezes fica um pouco de material de um animal para o outro, o que pode contaminar a próxima amostra. Para evitar isso é só fazer o básico, que é higienizar bem as mãos”, finaliza.

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