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Avanço precoce do percevejo-marrom acende alerta no campo

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Ourofino Agrociência reforça importância de estratégias técnicas para proteger o potencial produtivo estimado em até 168 milhões de toneladas.

 

O plantio da soja avança para a reta final em um ano marcado pela combinação de clima instável e pelo aparecimento antecipado de pragas-chave. Entre elas, o percevejo-marrom tem despertado maior preocupação, tanto pela intensidade quanto pela precocidade das infestações observadas nas últimas safras.

Segundo especialistas, o conjunto de temperaturas elevadas, pressão atmosférica mais alta e chuvas irregulares vem alterando a dinâmica do campo e exigindo mais precisão técnica desde o estabelecimento da cultura. Para Kaiê Miranda, gerente de produto da Ourofino Agrociência, esse cenário reforça a necessidade de um planejamento mais atento. “A pressão de pragas tem se antecipado ano após ano, e as janelas de clima extremo exigem que o produtor ajuste suas estratégias com ainda mais precisão. A atenção ao manejo desde a implantação da cultura é determinante para proteger o teto produtivo da soja.”

Apesar das adversidades, as projeções de mercado ainda estimam potencial produtivo entre 165 e 168 milhões de toneladas. Mas Norte, Nordeste e Sul permanecem em alerta, já que registraram maior vulnerabilidade às oscilações climáticas e às pragas sugadoras.

Na safra passada, dados de instituições como Embrapa e IRAC mostraram que o percevejo-marrom se tornou ativo mais cedo, exigindo monitoramento constante. O percevejo-barriga-verde também ganhou relevância, favorecido pela sucessão soja–milho, que mantém a oferta de alimento e acelera o crescimento populacional. Ondas de calor e períodos prolongados de estiagem intensificaram ainda mais a pressão sobre as lavouras, especialmente no Centro-Oeste e no Sul.

Os danos vão além da perda de peso dos grãos. “Sua alimentação por sucção provoca abortamento de vagens, grãos chochos e manchados, redução de qualidade e desclassificação, além de perdas que podem chegar a 30% da produtividade”, explica Miranda.

Diante disso, a Ourofino Agrociência reforça o uso de estratégias integradas, combinando monitoramento, escolha criteriosa de defensivos e boas práticas de manejo — um conjunto que se torna crucial para preservar produtividade e competitividade em um ambiente cada vez mais desafiador ao produtor brasileiro.

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