Frigorífico devem investir R$ 20 bi até 2025 em inovação e sustentabilidade

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O Brasil se destaca como um gigante global na produção e exportação de carne, sendo líder nas categorias de carne bovina, suína e de frango. Este setor, que desempenha um papel essencial na economia do país, não só impulsiona o PIB como também gera milhões de empregos diretos e indiretos, impactando positivamente toda a cadeia produtiva. Mas, para manter essa liderança no cenário internacional, é fundamental que a indústria evolua de maneira inteligente e sustentável.

O Brasil abriga alguns dos maiores rebanhos do mundo, com um total aproximado de 228 milhões de cabeças de gado, além de ser líder mundial na exportação de carne bovina. É importante analisar que os frigoríficos bovinos têm capacidade para processar até 35 milhões de toneladas de carne por ano, representando cerca de 25% do mercado global. Na carne suína, o Brasil também ocupa posição de destaque, com uma produção anual de 4 milhões de toneladas. Já os frigoríficos de aves têm um papel ainda mais expressivo: o país é o maior exportador global de carne de frango, com uma produção anual que ultrapassa 13 milhões de toneladas.

Esses números impressionantes não são apenas reflexo da grande capacidade de produção do país, mas também de sua infraestrutura avançada e da constante busca pela inovação e melhoria da eficiência. Contudo, com o aumento da demanda internacional e os desafios impostos pela sustentabilidade, é fundamental que o setor de frigoríficos se adapte e invista em tecnologias que permitam não só crescer, mas também preservar os recursos naturais e reduzir seu impacto ambiental.

Inovação e sustentabilidade no mercado de frigoríficos – Estima-se um investimento da ordem de R$ 20 bilhões até 2025 no setor de frigoríficos do Brasil. Esses recursos serão alocados principalmente na modernização de equipamentos, na implementação de práticas sustentáveis e na capacitação de mão de obra. A modernização tecnológica é essencial para melhorar a eficiência e reduzir custos operacionais. Contudo, à medida que a pressão por sustentabilidade aumenta, a gestão dos recursos naturais, como a energia elétrica, água e o tratamento de resíduos, se torna um diferencial competitivo.

Nota-se que o setor de exportação de carnes registra um crescimento contínuo, e para isso, muitos setores da indústria estão envolvidos para manter essa sustentabilidade. A Bermo – ARI Armaturen, especializada em soluções industriais, é um exemplo de empresa bem posicionada na contribuição com esse processo de transformação. A empresa oferece sistemas de conservação de energia que otimizam o uso de eletricidade e calor, reduzindo não só os custos operacionais como também as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a gestão de efluentes, por meio de tecnologias que permitem a reutilização de água e o tratamento eficiente de resíduos, é uma área na qual a Bermo se destaca, auxiliando os frigoríficos a cumprir com as exigências ambientais de forma eficaz.

Além da sustentabilidade, a eficiência operacional é outro ponto forte das soluções da Bermo. Os equipamentos fornecidos pela empresa garantem uma produção mais ágil e sem desperdícios, resultando em uma maior qualidade do produto final. Esse é um fator crucial, especialmente em um mercado global competitivo, onde a qualidade e a rastreabilidade do produto são exigências cada vez mais rigorosas.

O Brasil possui um vasto potencial para expandir sua capacidade de produção de carnes, mas isso só será possível por meio de investimentos em inovação tecnológica e soluções sustentáveis. Ao incorporar tecnologias mais eficientes, os frigoríficos podem não apenas aumentar sua capacidade de produção, mas também conquistar mercados mais exigentes, que demandam produtos de alta qualidade e com compromisso ambiental.  Além disso, ao alinhar-se com práticas sustentáveis, as empresas do setor estarão mais preparadas para enfrentar os desafios impostos pelas políticas ambientais e pelos consumidores conscientes, que cada vez mais buscam por produtos com menor impacto ecológico.

Sendo assim, podemos notar que o futuro do setor de frigoríficos no Brasil está diretamente ligado à capacidade da indústria de se modernizar e adotar práticas que respeitem o meio ambiente, garantindo um crescimento sustentável para as próximas décadas.

Bruno Abreu é diretor de Vendas e Marketing da Bermo – ARI Armaturen.

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