25 de março de 2013

Faturamento da Cooxupé ultrapassa R$ 2 bilhões em 2012

Durante assembléia, Carlos Alberto Paulino da Costa apresenta o balanço de 2012 aos cooperados / Foto: Divulgação.

A Coxupé fechou o ano de 2012 com um faturamento de R$ 2,22 bilhões, considerado positivo por conta do momento cauteloso que o mercado de café vem enfrentando. O balanço foi divulgado durante a Assembleia Geral Ordinária, ocorrida na tarde do dia 22 de março, na sede da cooperativa, em Guaxupé. Na ocasião, aproximadamente 2 mil cooperados compareceram à reunião.

Mesmo com o desfavorecimento do setor, o presidente da cooperativa Carlos Alberto Paulino da Costa afirma que o faturamento obtido no ano passado é resultado de uma administração competente e estrategista, com um olhar voltado exclusivamente para a segurança do produtor de café. “Se o nosso cooperado nos procurar neste momento para vender suas sacas de café, a cooperativa tem condições de efetuar a compra, atendendo as necessidades dos nossos associados”, diz Carlos Paulino.

Outro aspecto positivo que o presidente destaca é que em 2012, a COOXUPÉ não deixou de beneficiar seus produtores de café. “Apesar do ano não ter sido bom, fizemos muitas coisas para os nossos cooperados, beneficiando-os direta e indiretamente por meio de programas como o Qualidade Nespresso, Jornada da Excelência e UTZ, Nescafé, entre outros, além da devolução de crédito de ICMS presumido. No total, foram mais de R$ 75 milhões direcionados para benefícios”, conta o presidente.

Carlos Paulino ainda aponta os futuros desafios a serem enfrentados no setor. Para ele, é preciso aumentar a produtividade; elevar ainda mais a qualidade do grão a cada safra; desenvolver novas tecnologias para mecanizar a colheita de café; ter uma gestão do próprio negócio mais eficiente para controlar de perto os custos de produção, e ampliar a participação política dos cafeicultores dada a importância da cafeicultura na economia nacional. “A superação desses desafios representa também uma grande oportunidade para ocuparmos um espaço ainda maior no mercado mundial. Estamos trabalhando para isso e certamente nossos cooperados podem contar com a tradição e solidez de nossa cooperativa para alcançar esses objetivos”, declara Carlos Paulino.

Balanço Femagri:
Outro dado relevante da Cooxupé é o resultado de volumes de negócios gerados durante a 12ª edição da Femagri – Feira de Máquinas, Insumos e Implementos Agrícolas – realizada pela cooperativa entre os dias 13 e 15 de março. Além de um público recorde de 23 mil pessoas e um crescimento de 40% no tamanho do evento, que contou com 141 estandes este ano, o volume de negócios da cooperativa gerados durante a feira foi mais de R$ 35 milhões, representando um crescimento de 5,27% em relação à edição anterior, quando estes números chegaram a R$33 mi. O valor total de negócios chegou a R$ 50 milhões.

Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, o produtor entendeu a mensagem emitida pela Feira que é a mecanização da lavoura para redução dos custos. “Por conta do momento que o café está passando, os produtores foram cautelosos nas compras de motos, carros e caminhões – itens não ligados diretamente à lavoura -, mas continuou investindo em maquinário e insumos, onde registramos aumento nos orçamentos da cooperativa”, explica.

Os orçamentos realizados pelas revendas de automóveis, tratores, motos e caminhões ficaram na ordem de R$ 16 milhões, valor inferior ao praticado no ano passado.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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