A Boa Safra, líder na produção de sementes de soja e com atuação também em outros cultivares, obteve crescimento de 12% em sua receita operacional líquida, comparada ao terceiro trimestre de 2022, totalizando R＄987 milhões. O EBITDA ajustado teve um incremento de 50%, atingindo R＄139 milhões no 3T23, sendo que no LTM 3T23 houve aumento de 105% comparado ao mesmo período do ano anterior.
Os resultados positivos foram conquistados graças a um número significativo dos pedidos ao longo dos seis meses de 2023, faturados no 3T23, somado à sinalização positiva de pedidos no 3T23. A carteira de pedidos fecha o 3T23 com R＄506 milhões contra R＄464 milhões no 3T22, sendo que, desses, R＄19 milhões estão voltados a sementes de milho e R＄487 milhões a sementes de soja, totalizando uma variação positiva de 9%.
No caso da Boa Safra, a análise LTM ganha relevância já que no primeiro semestre é quando são realizados produção e armazenamento das sementes, o que implica em concentração de custos. Nos últimos 12 meses, o lucro líquido teve variação positiva de 93%, totalizando R＄224 milhões, enquanto, na mesma base de comparação, a Receita Operacional Líquida cresceu 29%, somando R＄1,9 bilhão. O EBITDA Ajustado subiu 105%, chegando a R＄253 milhões, no mesmo período dos últimos 12 meses (LTM) do período anterior.
Neste terceiro trimestre, a Boa Safra investiu na ampliação de sua operação, com a potencial aquisição de 45% do capital social da DaSoja Semente, empresa de Tocantins com foco no mercado MA-TO-PI-BA-PA. Além disso, passou a fornecer sementes também para feijão e sorgo. “O território brasileiro possui diversas características positivas que o torna um local estratégico para o cultivo das principais culturas e rotação de plantio. A Boa Safra atua nestas culturas com suas soluções que entregam uma maior produtividade ao produtor onde quer que ele esteja e independentemente do que planta”, diz Marino Colpo, CEO da Companhia. “Assim, conseguimos não só atender as necessidades do campo, mas, para nossos acionistas, diversificamos o portfólio e possíveis riscos”, completa.
O destaque continua sendo para a soja, maior commodity do Brasil. A Companhia apresenta constante crescimento de área plantada: em 2023, houve aumento de 34 mil hectares, indo para 144 mil hectares na safra 2022/23, por meio da ampliação de campos contratados e do número de produtores integrados nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso.
“O resultado foi conquistado mesmo em um período atípico, com cautela por parte dos produtores na compra de insumos por conta das adversidades climáticas. Atribuímos isso a três fatores: investimentos na expansão da infraestrutura e na capacidade produtiva da Boa Safra, a capilaridade e a capacidade de nos aproximar do produtor rural e entregar uma semente de qualidade, e o fato do nosso insumo ser a base primordial para se começar a produção”, analisa Marino Colpo, CEO da empresa.
Sobre a Boa Safra – Fundada em 2009, a Boa Safra consolidou-se no mercado brasileiro como líder na produção de sementes de soja. Comprometida com a excelência, a empresa investe constantemente em tecnologia avançada e infraestrutura inovadora, assegurando sementes com vigor e germinação superiores à média do mercado. Desde o seu IPO, em abril de 2021, foram mais de R＄ 500 milhões aplicados em um ciclo de investimentos que será concluído no fim de 2023. Os aportes permitiram ampliar a capacidade da empresa de 3 para 9 plantas e alcançar um crescimento robusto de mais de 30% ao ano. Para o futuro, o objetivo da Boa Safra é continuar expandindo, solidificar sua presença no Brasil, crescer no segmento de sementes de soja e ampliar seu portfólio, incorporando sementes de milho, forrageiras, sorgo, trigo e feijão.
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