23 de fevereiro de 2016

Como os agricultores driblam a falta de armazenamento para a safra

Tecnologia de silos-bolsa tem ocupado maior espaço nas lavouras devido ao baixo custo inicial e a redução com gastos de logística interna das fazendas

Os dados oficiais dão uma dimensão do problema: nenhum dos maiores produtores brasileiros de grãos possui capacidade para armazenar 100% da produção local, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste o déficit é ainda maior. Em Mato Grosso, por exemplo, a capacidade de armazenagem é pouco maior que 32 milhões de toneladas para uma safra de grãos superior a 50 milhões de toneladas. O Estado lidera atualmente o ranking nacional de colheita de grãos e é lá onde se vê cada vez mais os bolsões plásticos guardando a colheita. A tecnologia, que começou a ser adotada em maior escala a partir de 2010 no Brasil, é considerada pelos agricultores a melhor solução – paliativa – para o déficit de armazenagem.

Além do custo inicial muito abaixo em relação ao de um projeto de silos convencionais, os silos-bolsa agilizam as operações de campo. É possível guardar a safra quase ao mesmo tempo em que os produtos saem do campo, reduzindo assim os custos com transporte de caminhão entre a lavoura e os armazéns, especialmente em safras chuvosas, quando boa parte das estradas vicinais ficam intransitáveis para veículos carregados.

As vendas brasileiras de silos-bolsa crescem vertiginosamente nos últimos anos, assim como as vendas das máquinas embutidoras e extratores, que enchem ou esvaziam os bolsões.

Fonte: Globo Rural

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