Carlos Alberto da Silva, Carlão da Publique, diretor da AgroRevenda, participou, hoje, na capital paulista, da reunião do Conselho Superior do Agronegócio – Cosag, da Fiesp/IRS, presidido pelo ex-secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio Filho. Os desafios de duas das maiores principais cadeias do agronegócio brasileiro foram temas de palestras e de debates entre os membros do Conselho.
Os Desafios do Setor Sucro-Energético e Programa + Etanol, foi o tema apresentado pelo presidente da Unica – União da Agrondústria Canavieira do Estado de São Paulo, Marcos Jank, que destacou o panorama do setor nbrasileiro que, hoje, conta com 430 unidades produtoras, 70 mil produtores de cana-de-açúcar e é responsável por 1,2 milhão de empregos diretos, além de US$ 48 bilhões do PIB setorial e US$ 15 bilhões de exportações.
Com relação à matriz energética, Jank disse que o setor é considerado a segunda fonte e responde por 18% do que é gerado no país. Ressaltou, ainda, que o Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo – responsável por 25% da produção e 50% das exportações mundiais – e segundo produtor de etanol do planeta, com 20% da produção e 20% das exportações mundiais.
O evento foi encerrado com a palestra do presidente executivo da CitrusBR – Associação Nacional dos Exportadores de Suco Cítrico, Christian Lohbauer, sobre os Desafios do Setor da Citricultura junto à comunidade internacional. Ele falou sobre os desafios do mercado internacional para sucos de laranja, principalmente em relação ao consumo, uma vez que o suco vem perdendo mercado diante do crescimento de bebidas concorrentes, como isotônicos, energéticos, etc.
Durante a palestra Lohbauer também citou a questão do EUA e o fungicida carbendazim. Ressaltou que nem a indústria, nem os produtores brasileiros fizeram nada de errado, uma vez que o produto em questão é legal no Brasil e aceito em mercados importantes como Europa, Canadá e Japão. Além disso, o próprio FDA, órgão americano responsável pela fiscalização do produto, já declarou que a quantidade de resíduos encontrada no suco brasileiro não oferece risco a saúde, sendo esse um problema técnico sobre a qual a CitrusBR está confiante em obter uma solução legal, junto aos americanos.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Publique
Carlão e o presidente da Cosag, João Sampaio.
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