Produção de quase sete bilhões de litros de etanol anidro por ano.
Aquele que é misturado com a gasolina.
Mais 13,7 bilhões de litros de etanol hidratado por ano, aquele que move os carros com álcool.
Tem o açúcar bruto, com 27 milhões de toneladas.
E três milhões de toneladas de açúcar branco.
Todo santo ano.
Sem falar na exportação de 2,67 bilhões de litros de álcool em 2020.
E ainda melaço, rum, cachaça e bagaço, que serve à nutrição de rebanho, notadamente o bovino.
Também tem produtos para a indústria de canetas, tapetes, telas, palhas, etc.
Uma cadeia de mais de 100 bilhões de dólares.
Quase 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas em 2020.
Que envolve cooperativas, usinas, agricultores, pesquisadores, revendas, distribuidores.
E profissionais e tecnologias de gigantes da indústria como Sumitomo Chemical, FMC, Corteva, Atvos, Raízen, Ubyfol, UPL, IHARA, Sygenta, Ourofino Agrociencia, Albaugh, Bunge, Stoller, Rotam, Agrivalle, Fertiláqua, Basf.
A cana-de-açúcar recebeu o bastão do Pau Brasil, ergueu a Colônia durante 300 anos, entregou ao ouro, à borracha, ao café, à indústria e gasolina.
Agora, entra no rodízio de novo, com tudo.
É energia, biocombustível, bioeletricidade.
Em todo canto do país.
“O setor canavieiro está sedento por inovações e produtividade. Como as ferramentas que atuam diretamente na fisiologia. Temos grupos e usinas utilizando em grandes áreas comerciais, fazendo com que a lavoura tratada tenha um crescimento vertiginoso nos últimos quatro anos no Brasil e no exterior”, aponta Fausto Ferreira, especialista de BioRacionais e mercado da Sumitomo Chemical, comentando o ProGibb, regulador de crescimento vegetal da empresa.
É assim.
O Agronegócio Brasil Moderno ressurgiu há setenta anos com a cana.
Veio, então, a soja, o milho, as carnes, o algodão, a celulose.
Agora, a cana quer voar ainda mais alto.
Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.
