Tem pouco container e frete fica 427% mais caro! Por Riba Ulisses

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A escassez no volume de containers é um dos principais motivos para o aumento dos fretes de importação para o Brasil.
O movimento de aumento dos preços teve início pouco antes do começo da pandemia, em março de 2020.
E ficou bem mais grave com o fechamento das fronteiras e comércios.

Um exemplo.
O frete da Ásia, um dos principais importadores do Brasil, ficou 416% mais caro.
Já o frete ‘global’ para o Brasil cresceu 67%.

A diferença entre os dois preços é explicada pelo meio de transporte da carga: caminhão, avião ou navio.
Porém, no geral, há busca crescente para pouca oferta.
E a Ásia bate de longe todos os valores

Os dados são Kestraa,  startup especializada em soluções para gestão de comércio exterior.

E provam que houve uma época de paraíso de containers disponíveis.
Com fretes da China para o Brasil custando até 150 dólares.
O paraíso acabou.

O transporte está se transformando.
Como tudo na vida.
O que importa é a forma de comércio.

As vendas pela internet explodiram.
Empresas constroem uma logística própria como forma de diminuir custos.
Agentes de cargas buscam trazer tecnologias para agilizar e baratear o processo de importação e exportação.
Mas as soluções serão possíveis a partir do interesse do mercado.

Devido aos diferentes processos de transportes, as indústrias estão montando as mercadorias cada vez mais de uma forma acabada.
Tem a mudança na forma de consumo, a escassez de containers e uma nova forma de logística internacional.
As empresas vão buscar alternativas para fazer a importação.

Mundo em movimento.
Sem parar.
E numa velocidade maior quando ocorrem eventos anormais.
Como pandemia e guerra.

Vida e negócios que seguem!

 

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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