Um estudo revela que o Brasil tem 18,94% do território com áreas de pastagens.
São 160 milhões de hectares.
E metade tem algum nível de degradação.
Principalmente, na Amazônia e no Cerrado.
Recuperar e reformar todas as áreas degradadas custa perto de R$ 383,77 bilhões.
Porém, o investimento poderia criar receitas maiores do que os gastos.
O trabalho foi realizado pelo Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas.
O custo médio para recuperar um hectare de pastagem em estágio moderado de degradação variou entre de R$ 979,42 a R$ 1.541,37.
No hectare de pastagem severamente degradada variou entre R$ 1.563,31 e R$ 2.100,71.
Os gastos envolvem, essencialmente, plantio, fertilizantes e implementos.
A Região Sudeste é a que apresenta os menores custos.
Porque 60% das áreas estão localizados na Mata Atlântica, onde os preços dos fertilizantes e corretivos são relativamente menores.
O Plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) tem o objetivo de recuperar 30 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030.
O que vai custar aproximadamente R$ 42,51 bilhões, em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Vai sair mais caro em Tocantins, São Paulo, Pernambuco, Goiás e Rondônia.