25 de novembro de 2020

Rabobank de olho nas proteínas 2021! Por Riba Ulisses

As exportações de carnes do Brasil deverão atingir novos recordes em 2021, impulsionadas especialmente pelas expectativas de firme demanda chinesa por cortes bovinos, suínos e de aves.
A projeção é de um estudo do Rabobank publicado nesta semana.
O banco estima que as exportações de carne bovina podem chegar a 2,6 milhões de toneladas, um aumento de 5,5% em relação a 2020.
E que o movimento vai ser semelhante na carne suína.
Uma alta estimada em 6%, atingindo 1,2 milhão de toneladas.
E o Rabobank reafirma que o Brasil vai mesmo embarcar um milhão de toneladas de carne suína neste ano, um recorde absoluto do setor.

As duas proteínas vão ser puxadas pelo consumo da China, já que o gigante asiático ainda tenta reconstruir a capacidade das suas granjas de porcos.
Duramente atingidas pela Peste Suína Africana (PSA).
Os chineses também vão continuar tentando aumentar a produção de carne de frango, que é mais barata e de ciclo menor do que a dos suínos, mas isto não deve prejudicar tanto as aves brasileiras.
É um pouco estranho, mas o Rabobank informa que o Brasil pode ter recorde nas exportações da carne branca.
Quase quatro milhões de toneladas, 1% acima de 2020.
Mas este número é menor do que as 4,2 milhões de toneladas já conseguidas no passado.

O Rabobank ainda apurou os olhos para a produção de proteínas no nosso país
A carne bovina pode atingir 10,37 milhões de toneladas no ano que vem, alta de 2,5% sobre 2020.
Com recuperação do rebanho e melhor oferta para o consumidor brasileiro em 2021.
Mesmo que abaixo das 10,5 milhões de toneladas registradas em 2019.

A produção de carne suína foi projetada 4,2 milhões de toneladas em 2021, versus 4,1 milhões neste ano.
Já a carne de frango deve avançar para 13,83 milhões de toneladas, isto sim um recorde real e histórico no país.

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