5 de abril de 2021

Produtor de leite: tenha muita cautela! Por Riba Ulisses

A situação da fazenda brasileira de leite realmente mudou para pior na virada deste ano.
Nos três primeiros meses, as despesas com a atividade estão crescendo velozmente.
Principalmente na nutrição do rebanho.
E os valores pagos pelo leite ao produtor tiveram desvalorização.

O duro é que a previsão dos especialistas é de mais dificuldade pela frente.
Logo, o ‘leiteiro’ precisa redobrar o controle sobre os custos de produção, ter cautela e planejar a atividade muito bem.
Na ponta do lápis.

As notícias vêm do boletim ‘Ativos da Pecuária de Leite do Projeto Campo Futuro’, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A publicação informa que os gastos com alimentação concentrada (milho e farelo de soja) subiram 6,23% em janeiro e fevereiro.
Uma média obtida nos principais estados produtores: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Ao mesmo tempo, a receita por litro de leite comercializado recuou 4,3% nas mesmas regiões.

O documento destaca que 2021 deve permanecer com os custos de produção elevados para o produtor de leite por causa de câmbio, das exportações dos grãos e incertezas climáticas para a segunda safra de milho.

Logo, produtor, fique esperto e use todas as ferramentas de gestão para minimizar os impactos dos custos de produção.

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