O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumulou uma queda de 4,28% de janeiro a setembro deste ano.
O número é do levantamento calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)v
O motivo principal do cenário é a forte alta dos custos com insumos.
Tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias.
De janeiro a setembro, o PIB do ramo agrícola caiu 5,69%.
E o pecuário 0,24%.
Por enquanto, a participação do setor no total do PIB nacional fica em 25%, abaixo dos 27% registrados em 2021.
O resultado negativo na Agricultura ocorreu especialmente pela alta nos custos com insumos para a produção agrícola (dentro da porteira), como fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes.
Além da pressão pela diminuição da produção em culturas importantes, especialmente soja e cana-de-açúcar, e outras, como arroz, batata, fumo, mandioca, tomate, uva e a madeira em tora.
Na Pecuária, houve reduções do PIB para todos os segmentos, exceto o primário.
No segmento primário pecuário, a alta decorreu de algum aumento do valor bruto da produção (produção maior e preços levemente superiores aos de 2021), somado à redução dos custos com insumos.