Um dia eu perguntei a uma experiente profissional do mercado financeiro.
O Robério.
Robério, o que é câmbio?
Ele respondeu na lata: câmbio é o dólar.
O capitalismo tem pouco mais de duzentos anos.
Nasceu na Inglaterra.
Floresceu nos Estados Unidos.
Derrotou o sistema colonialista, a escravidão, fez vingar o comércio, a produção em escala, produtos para todos, escalou saúde, educação e tecnologia.
Fez cidades florescerem.
Transformou o campo em usina de alimentos e soluções de bem-estar, conforto e higiene.
Vingou em inúmeros países, incluindo os inimigos de fachada da doutrina.
Mudou de face depois de duas grandes guerras mundiais.
Os Estados Unidos venceram ambas, pagaram a reconstrução do mundo ocidental e ganharam a batalha contra o comunismo.
Nem precisaram fazer força.
As ditaduras vermelhas ruíram de podre.
Nações quase tão poderosas economicamente como os americanos surgiram nesta caminhada.
Alemanha, Japão, Holanda e a ditadura da China.
Inclusive o Brasil, que deu um salto espetacular de 1941 a 1970, mesmo com intervenção do Estado e a Ditadura Militar.
Mas a Águia permanece firme, com quase 30 trilhões de dólares de Produto Interno Bruto (PIB).
A bagatela de 180 bilhões de reais.
E ditando conceitos econômicos e financeiros que os comunistas do atual governo brasileiro fingem não entender.
Juros não são causa de nada.
E sim remédio necessário.
Para gastos exagerados, incompetência administrativa, demagogia política, inflação descontrolada, dinheiro dos cidadãos sendo gasto sem dó nem piedade.
O dólar é quem manda.
E ele é uma moeda sábia.
Sabe ‘por na linha’ quem é ruim de serviço.
O dólar transitou no Brasil, na última semana, na faixa de R$ 6,20.
O fluxo cambial foi negativo em novembro e despencou 15% até agora, em dezembro.
O dólar sabe que o partido que está no poder em nosso país foi responsável pela pior recessão em cem anos de vida econômica brasileira.
Obra de Luís Ignácio e Dilma Rousseff.
O dólar não tem ouvidos.
Não escuta presidentes, ditadores, ministros, políticos, empregados de empresas de comunicação.
Também não tem sentimentos.
Ele tem memória aguçada.
Só acredita em países sérios, com administradores competentes, histórico de austeridade.
Gente que não fala.
Faz!
O dólar não dá a menor pelota para conversa fiada.
E o mundo inteiro só acredita no dólar.
Como diz o ditado, o dólar ‘é ferro na boneca’.
Quer se dar bem com ele?
Administre direito!