O Brasil é Agro mesmo? Por Riba Ulisses!

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Eu já abri um texto curto, recentemente, com opinião absolutamente pessoal, afirmando que não sou um super homem, mas pouca gente acompanha cobertura jornalística como eu.
Em televisão, impresso, rádio, internet, rádio, whatts.

Mas se me apontarem exemplos, vou gostar e prometo não ficar contrariado.

Eu, eu, não vi em absolutamente nenhum espaço de jornalismo geral, dirigido ao grande público urbano, uma só reportagem sobre como está o trabalho da cadeia produtiva do agronegócio lá no campo, na fazenda, no sítio, na chácara.

Não duvido que tenha havido.
Principalmente em programas específicos, setorizados, mas que têm uma musculatura minúscula de audiência e penetração.
Escondidos em horários matutinos de domingo, tardes de sábado, muitos espaços de cobertura regional.

Mas nos horários mais acompanhados, nada.
Só dá motoqueiro, favelado, bombeiro, enfermeiro, velhos, padeiros, comerciantes, etc. etc.

Avicultor? Suinocultor? Produtor de celulose? Cortador de cana? Apanhador de café? Produtor de laranja, café, algodão, milho?
Nadica de nada.

O Agro é tech, pop, tudo.
Alimenta os jornalistas e as famílias deles, no Brasil inteiro.
Mas permanece longe de figurar nos espaços autointitulados como ‘jornalísticos’.

 

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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