O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira, e na nota enfatizou ‘com satisfação’, o reconhecimento por parte da ditadura cubana da equivalência de sistemas de inspeção sanitária.
O que pode facilitar as exportações brasileiras de lácteos, carnes bovina, suína e de aves, além de produtos do mar para aquela ilha.
Na prática, o Centro Nacional de Sanidade Animal (CENASA) de Cuba outorga ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorização para certificar e habilitar estabelecimentos auditados pelo nosso Centro em 2022 e 2023, mas também outras unidades produtivas, cumpridos os requisitos estabelecidos.
O novo sistema terá validade inicial de dois anos, com perspectiva de renovação.
E desburocratiza o acesso de novas plantas ao mercado cubano, ao dispensar a necessidade de inspeção ‘in loco’.
O procedimento conhecido por ‘pre-listing’ atesta o alto nível de confiança no controle sanitário nacional do Brasil, cujo rigor é reconhecido por mais de 150 países que consomem os nossos produtos.
Sabem o que significa essa medida?
Nada.
Não vai beneficiar em absolutamente nada a vida de quem participa da cadeia produtiva do agro brasileiro.
Cuba é uma ilha minúscula, um país paupérrimo, quebrado, uma ditadura violenta, onde a população não tem absolutamente nenhuma acesso a alimentos de mínima qualidade.
O volume ridículo de alimentos que chegam ao país só serve para as cozinhas dos hotéis que atendem os turistas que aproveitam as praias, os charutos, os belos prédios históricos e caindo aos pedaços e as prostitutas cubanas.
Há, e os produtos importados também abastecem as casas dos ditadores, servidores públicos e amigos do regime de exceção.
Sem falar nos raros desportistas que ainda topam viver naquele horror para viajar o mundo, tentar ganhar medalhas e vangloriar uma nação que ninguém nem sabe que existe.
O dinheiro do regime comunista russo acabou faz tempo.
Azar da população cubana.
Faz tempo.
O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil deveria se concentrar em mercados que efetivamente beneficiam a economia brasileira.
E enviar comunicados afirmando que fechar um acordo assim com Cuba é ‘satisfatório’ é uma piada.
Se tivesse a mínima graça.
