Diário da Pandemia! Por Riba Ulisses

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Mais reportagens na TV Globo sobre o óbvio: o agro segue trabalhando e deve ser a base da recuperação econômica do Brasil no pós-pandemia.
Em outras emissoras também.
Parece combinação para pagar os ‘pecados jornalísticos’ cometidos.
E a recuperação econômica, se vier, vai ser demorada, sangrenta e paga, como sempre, pelos mais pobres, no caso atual, devido ao terrorismo disseminado pela mídia sobre a gravidade da gripe do coronavírus e ao confinamento insano e mal planejado de gente desempregada e frágil pelos setores mais poderosos e privilegiados da sociedade.
Bom, antes tarde do que nunca.

Presidente
A TV Globo também voltou atrás, pelo menos por enquanto, da ideia de censurar o presidente Jair Bolsonaro nas ‘coberturas’ sobre a doença.
Agora, temos até imagens e sobe-sons das falas do presidente.
Mas segue a ‘malhação diária’.
Bom, menos mal.

Globo 2022
A programação da emissora segue bombardeando o presidente, de manhã até o início da madrugada.
Só não decidiu, ainda, quem vai ser o seu “Collor da vez”, nas eleições de 2022.
Bom, certamente, não demora.

Confinamento
Na TV Record, reportagem sobre cidadãos agredidos por ‘guardas’ municipais por estarem nas ruas, não seguindo as ‘recomendações’ de confinamento.
Homens e mulheres.
Em várias cidades brasileiras.
Bom, isto você não vai ver na Globo.

Financial Times
O Financial Times elencou o que seriam os quatro ‘líderes avestruzes’ do mundo, aqueles que negam a gravidade do coronavírus.
Nicarágua, Bielo Rússia, uma ex-república soviética desconhecida e o Brasil, de Jair Bolsonaro.
Um assunto que excitou os jornalistas socialistas da rádio CBN, do Fantástico e de outras emissoras.

O Financial Times é um jornal de Economia, meio esquisito, com uma cor brega e que foi comprado por investidores japoneses há cinco anos.
Ainda é considerado uma ‘bíblia’ para muitos jornalistas brasileiros, a maioria socialistas, e vive uma trajetória decadente sem fim.
Como todos os impressos do mundo, nunca conseguiu produzir boas e realistas reportagens sobre o Brasil.
Aliás, o jornalismo mundial nunca conseguiu produzir um só correspondente internacional competente o suficiente.
Paulo Francis, Sérgio Motta Metlo, Roberto Feitht, Lucas Mendes, Pedro Bial e Sérgio Dávilla foram os que chegaram mais perto.
Talvez porque todos são reféns de agências de notícias e não conseguem absorver e entender a complexidade da alma humana presente em qualquer nação do planeta.
E não fazem a menor força para isto.
Também não têm dinheiro para isto.
Cada vez mais, escrevem sem sair da sala da casa onde moram.
Ou dos escritórios, que a maioria não tem.
O patrão não gosta de receber notas fiscais de viagens, refeições, hospedagem, etc.

No Reino Unido, berço do jornalismo clássico impresso mundial, já faz tempo que quem dá as cartas são os ‘tabloides’, que publicam prostituição, ídolos pop´s drogados, divórcios de milionários, fofocas da família real, tragédias sensacionalistas e escândalos envolvendo craques do futebol.
Vendem milhões de exemplares todo santo dia.
Como diria o genial e revolucionário empresário da comunicação, o Murdoch, o leitor inglês ‘gosta mesmo é de sexo, sangue, polícia e escândalos na família real’.
Bom, acho que não é só os ingleses.
Elementar, meu caro Murdoch!

De novo, aos números.

Nada contra prevenção e Ciência.
Mas só para saber…

China: menos de quatro mil mortos.
População do país: 1,5 bilhão de pessoas.

Brasil: menos de três mil mortos.
População do país: 206 milhões de pessoas

Mortos por Coronavírus: menos de duzentas mil pessoas.
População mundial: mais de sete bilhões de pessoas.
Bom, é isto mesmo?

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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