Vou falar com você hoje rápido.
Muito rápido.
É porque o assunto merece registro, mas rápido, já que o Brasil inteiro tem trabalho duro pela frente e assuntos bem mais sérios para debater.
Três entidades representativas do Agronegócio brasileiro publicaram neste fim de semana um manifesto repudiando uma campanha internacional chamada de ‘DefundBolsonaro’, um vídeo panfleto divulgado em nome de ‘índios e ambientalistas’, e que tenta pressionar empresas do Brasil e Exterior a não investir no país enquanto o Presidente da República for Jair Bolsonaro.
As entidades são a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).
Elas consideram a atitude desrespeitosa e com o único objetivo por lenha na fogueira do radicalismo em nosso país.
A ABAG, Abiove e a IBÁ representam empresas do agro nacional com inserção no comércio internacional.
E assinaram uma carta conjunta que deixa clara a necessidade de manter o diálogo constante e estranha a participação de brasileiros, mesmo que inexpressivos , que se alinham à campanha internacional apenas para realimentar uma polarização política que não interessa a nenhum cidadão brasileiro.
Na verdade, ‘DefundBolsonaro’ é um vídeo de um minuto e sete segundos.
Não há assinatura de nenhuma pessoa, autoridade ou entidade reconhecida.
Apenas o próprio nome da tal campanha no fim.
É um vídeo bem amador.
Imagens recolhidas da internet e duas edições bem rudimentares: fumaça e um foguinho sobre diversas regiões de uma cidade.
No início, uma voz de criança pergunta se estamos ouvindo o barulho da Amazônia pegando fogo.
No fim, um questionamento: ‘De que lado você está? Da Amazônia ou do Bolsonaro?’.
A peça tem o objetivo claro de fazer oposição ao presidente brasileiro e intimidar empresas e empresários brasileiros e internacionais que desejarem investir em negócios dentro do nosso país.
Traz um texto antiquado, com termos e mensagens socialistas bem desgastadas, como ‘corporações parasitas’, ‘saque da Amazônia’, ‘ganância globalizada’, etc.
E uma proposta bem aloprada: desapropriar o Presidente Jair Bolsonaro.
O vídeo não mostra um só contato de alguém do Brasil.
E termina, obviamente, como sempre, pedindo dinheiro aos internautas.
Não caia nessa!
Quem divulgou essa bobagem no Brasil foi gente sem a menor credibilidade e dando crédito a pessoas e entidades igualmente sem nenhuma importância.
APIB, Observatório do Clima, Mídia Índia, movimento 342 Amazônia, Conexão Planeta.
E uma turma que seria apoiada por Articulação Nacional de Agroecologia, 350.org, Engajamundo, Idesam, IDS, FAZ.
Três apontados como apoiadores são manjados.
WWF Brasil e Amazon Watch.
Os mesmos que recebem dinheiro de empresas dos Estados Unidos e da Europa para falar mal do agronegócio brasileiro porque nós damos uma surra neles no comércio internacional.
E a Central Única dos Trabalhadores.
Bom, essa, nem precisa explicar.
Entre as hashtags indicadas para acompanhar o movimento, nenhuma em Língua Portuguesa.
AmazonOrBolsonaro.
Which Side Are You On.
DefundBolsonaro.
Vamos trabalhar que a gente ganha mais.
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