Menos de 30 dias de confinamento no país e mais da metade dos brasileiros sente feio, no bolso, os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
A informação é da pesquisa do Instituto Locomotiva, presidido pelo Renato Meirelles, o homem que brilhou durante os ‘Anos PT’, retratando como os mais pobres se deram bem com a derrama de dinheiro que se transformou na pior crise da história da economia brasileira.
O levantamento foi realizado no início de abril e ouviu por telefone mil pessoas, em setenta e duas cidades brasileiras.
51% das pessoas perderam renda.
O impacto é praticamente o mesmo entre homens e mulheres.
A pancada é maior para quem tem mais de 50 anos de idade, com ensino superior completo e que mora em estados do Sudeste (38%).
Não se engane.
É uma faixa que representa a tradicional classe média brasileira, gente graúda da pirâmide social.
Porém, pessoas cuja casa tem rendimento mensal por volta de R$ 3.000,00.
Boa parte integra o exército de milhões que perderam o emprego a partir do desgoverno de Dilma Rousseff e foram atrás de pequenos negócios montados em casa ou na calçada em frente.
Pizza, salão de beleza, fatia de bolo, salgadinhos, churros, cachorro quente, amola faca, conserta panela, banho em cachorro, espetinho, pastel, pano de prato e por ai vai.
Em nosso país, as classes B e A têm rendimento médio acima de R$ 7.000,00.
Renato diz que a proporção dos brasileiros afetada vai aumentar.
Mesmo a maioria defendendo o confinamento como forma de frear a doença.
Galera que ficou ainda mais sem dinheiro no confinamento.
E vai permanecer assim quando o confinamento passar.
Governo Federal na Justiça contra confinamento
O governo federal pretende ir à Justiça contra governos regionais que adotarem medidas restritivas de direitos fundamentais do cidadão no combate à disseminação do novo coronavírus.
O advogado-geral da União, André Mendonça, diz que medidas isoladas, prisões de cidadãos e restrições não fundamentadas em normas técnicas abrem caminho para o abuso e o arbítrio, não podendo ter fins repressivos, autoritários ou arbitrários.
Recado do Guedes
O governo federal promete transferir até R$ 40 bilhões para estados e municípios enfrentarem a Covid-19.
Em troca, governadores e prefeitos terão que suspender por dois anos os reajustes salariais dos servidores públicos.
Rodrigo Maia, Presidente da Câmara Federal, de olho nas eleições presidenciais de 2022, promete detonar o projeto.
Certamente, vai conseguir.
Viva o emprego público!