O levantamento Business Inteligence Panel, da Spark Consultoria Estratégica, apontou uma queda de 2%, em dólar na movimentação de defensivos agrícolas para cana-de-açúcar no ano passado. O setor comprou US$ 1,441 bilhão em produtos, sobre o US$ 1,471 bilhão de 208. Em Real, por outro lado, houve crescimento de 15%, atingindo R$ 5,462 bilhões. A área tratada subiu 1%, alcançando 62,7 milhões de hectares.
Os herbicidas lideraram a relação dos agroquímicos mais utilizados na cana-de-açúcar, com 51% de participação e vendas de US$ 737 milhões. Na segunda posição, os inseticidas, com US$ 555 milhões, 38% do total. Em terceiro lugar, os reguladores de crescimento registraram 6% da comercialização, chegando a US$ 86 milhões. Deste montante, informa a consultoria, 61% equivalem a maturadores (US$ 53 milhões), 36% a inibidores de florescimento (US$ 31 milhões) e 3% a fitoreguladores (US$ 2 milhões).
Os fungicidas ficaram na quarta posição, com vendas de US$ 48 milhões, 3% da movimentação total na cultura. Esta categoria se divide entre produtos foliares e de solo. Produtos adjuvantes e inoculantes fecharam o resultado do mercado com a participação de 2% (US$ 15 milhões). Os chamados herbicidas seletivos responderam por 78% das vendas para manejo de plantas daninhas. O segmento de inseticidas foi impulsionado pelo controle de cigarrinhas (37%) e lagartas, principalmente a broca-da-cana (Diatraea saccharalis), com 21%, seguidas pela praga Sphenophorus levis (16%), por nematoides (13%), cupins (11%) e outros insetos (2%).
São Paulo permanece na dianteira da produção da cana-de-açúcar, com 53% do total de 9,289 milhões de hectares cultivados, correspondentes a 4,958 milhões de hectares. A região Centro-Oeste (GO/MS/MT) representa 23% (2,125 milhões de hectares), Minas Gerais e Espirito Santos somam 9% (843 mil hectares). A região Nordeste (AL, BA, PB, PE) detém 8% da área (722 mil hectares), enquanto o Paraná ocupa 7% do total (641 mil hectares).
