A Associação de Fertilizantes Nitrogenados da China pediu às empresas associadas nesta semana que priorizem os suprimentos para uso doméstico.
E retirem os pedidos de exportação que ainda não foram aprovados.
Tudo por causa dos preços da ureia que atingiram o maior valor em dois anos.
A entidade ainda requereu que os associados deveriam retirar os suprimentos que foram enviados aos portos.
A China é o maior produtor mundial de ureia e responde por cerca de um terço dos suprimentos globais do fertilizante à base de nitrogênio.
O produto é essencial para o cultivo.
Os futuros da ureia na Bolsa de Mercadorias de Zhengzhou, na China, dispararam desde o fim de maio, principalmente pela forte procura da Índia.
O preço subiu ainda mais nas últimas semanas, apesar dos esforços para reduzir as exportações desde setembro, já que os revendedores estocam fertilizantes antes da importante temporada de plantio da primavera.
É provável que nenhum novo pedido de exportação seja aprovado até o fim de 2023.
O que o Agro Brasil deve fazer?
Bom, um planejamento de safra bem feito como sempre.
Aumentar o percentual de fertilizantes de base biológicas nas lavouras.
Sempre diversificar os fornecedores, nacionais e internacionais.
Ter análises do solo à mão, com precisão e atualidade.
Sobre a posição da entidade chinesa?
Nem sempre a ditadura chinesa segue pedidos dos empresários locais.
Até porque a base agro da economia vermelha é totalmente centralizada e estatal.
E os chineses foram ótimos parceiros comerciais do Brasil, desde a virada do século.
Penso que vai continuar assim.
Com idas e vindas aqui e acolá, sem nenhuma trauma importante.
A ver!