Sindan: no geral, tudo bem! Por Riba Ulisses!

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Durante 45 minutos, o Brasil produz o suficiente para alimentar uma cidade de 90 mil habitantes durante um ano.
Este é o fato que embala o otimismo do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), Delair Bolis, na vitória sobre a pandemia de coronavírus e a retomada firme da economia nacional.

É um belo argumento!

O SINDAN congrega noventa e uma indústrias no mercado nacional, uma representação que alcança noventa por cento, um número altíssimo.
E fatura sete bilhões de reais por ano.
Fabricando os remédios e as vacinas utilizadas por milhões de produtores que atuam na cadeia de proteína animal, além dos donos de animais de companhia.

Elas permanecem na lida mesmo durante esses dias de medidas duras para o controle da pandemia de coronavírus que se alastra pelo planeta.
Delair Bolis, que assumiu o comando da entidade no início do ano, confirmou que a situação no setor melhorou bastante depois que foi resolvida a questão envolvendo a logística do transporte dos insumos que chegam até as fazendas, revendas e clínicas veterinárias.

Em março, os fabricantes enfrentaram problemas porque odecreto baixado pelo governo federal sobre atividades essenciais não deixava claro como a produção sairia das unidades industriais para as cidades e o campo.
Muitos caminhões chegaram a ficar parados na divisa entre os estados e ainda não encontravam postos de combustíveis na beira das estradas para os motoristas comerem, tomarem banho e dormirem em segurança.
As questões foram resolvidas e agora o setor pôde até adotar medidas para manter o trabalho e garantir a segurança dos funcionários.
O presidente do Sindan diz que as indústrias criaram mais turnos ao longo das 24 horas, diminuindo o número de operários, em um revezamento que impede que haja aglomeração dentro dos espaços das unidades de produção.

Delair foi enfático ao dizer que agora as atividades estão normais e até mesmo com perspectiva de maior demanda para alguns segmentos, como a Avicultura e a Suinocultura.

Já o  setor de animais de companhia sofre mais com o confinamento das pessoas em casa.
Os consumidores diminuíram as visitas nas revendas, estão comprando menos e resolveram dar banho em cachorros e gatos em casa mesmo.
Mas ele informou que ainda é cedo para estimar os números. .

Sobre a cadeia do leite, Delair explicou que está havendo um incremento na comercialização dos produtos mais frescos e regionais, o que vem animando um pouco laticínios e ‘leiteiros’.
Resumindo,a indústria de saúde animal trabalha, mesmo com o surto de coronavírus, e a demanda segue com um ritmo razoável.

Pecuária, queijos e manteigas podem ter algum impacto desfavorável, mas ainda não ocorreu.
É apenas uma perspectiva.
Suínos e aves vão bem e devem demandar mais produtos das indústrias nos próximos meses.
Pets é problema.

Delair sintetiza: “Temos alguns problemas pontuais, apenas”.

 

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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