A ressincronização, técnica de reprodução bovina que pode ser usada em qualquer categoria animal, vem se mostrando um importante aliado dos pecuaristas, pois permite reduzir o tempo de estação de monta das fazendas. Caracterizada pela aplicação da segunda ou mais IATFs (inseminação artificial em tempo fixo) em novilhas, vacas paridas ou solteiras, dentro da mesma estação de monta, ela traz maior produtividade à propriedade e maior rentabilidade ao produtor. De acordo com dados do GERAR Corte (Grupo Especializado em Reprodução Aplicado ao Rebanho), a técnica garante 75% de prenhez em apenas 41 dias de estação de monta.
“São muitos os benefícios trazidos pela adoção dessa tecnologia, como maior número de vacas prenhas por IA (inseminação artificial) na estação de monta; otimização da mão de obra; redução de custo por prenhez e por bezerro nascido, concentração de nascimentos facilitando os manejos, e aceleração do melhoramento genético, além de poder emprenhar vacas em anestro pós-parto”, destaca o Gerente de Produtos da Linha Reprodutiva da Zoetis, Rafael Moreira.
O especialista lembra ainda que, em alguns casos, a genética dos bezerros produzidos por IATF é superior à daqueles concebidos pelo método tradicional de monta natural. “A IATF nos permite selecionar as características que nos interessam e isso resulta diretamente em eficiência do sistema. Melhora a produtividade das fazendas de cria, convertendo-se em sucesso financeiro para o pecuarista”, explica Moreira. Para Rafael, os pecuaristas e técnicos podem entender melhor o impacto financeiro da ressincronização fazendo simulações de diferentes cenários com o auxílio da GESTAR (Gestão da Estação Reprodutiva). “A ferramenta aponta os resultados do investimento nessa tecnologia e auxilia as pessoas em tomadas de decisão importantes”. “Abrir mão desse recurso na estação de monta é retardar a melhoria da eficiência na propriedade e, consequentemente, deixar de ganhar dinheiro com a cria”, conclui.
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