Transferência de embriões (TE) surge como ferramenta para evitar morte embrionária precoce, que é uma das consequências do estresse térmico causado pelo calor excessivo.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou, em janeiro, que 2024 tem potencial de ser o ano mais quente da história. As elevações nos padrões de temperatura, já observados em 2023 e previstos para este ano, afetam não somente a saúde de humanos, mas também dos animais. “Na reprodução das vacas leiteiras, por exemplo, o estresse térmico impacta negativamente a taxa de prenhez, dificultando a multiplicação e o ganho de produtividade do leite – alimento essencial para nossa segurança alimentar”, explica Antonio Coutinho, gerente de marketing e serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal.
O calor impacta as vacas leiteiras muitas vezes mais do que os humanos porque seus mecanismos de termorregulação são menos eficientes. Para piorar a situação, vacas em pico de produção geram ainda mais calor corporal. “As taxas de concepção nas estações reprodutivas podem ser reduzidas em 50% ou mais. Isso porque antes da ovulação há danos severos nos oócitos, redução do tempo de estro e grande possibilidade de morte do embrião três dias após a fertilização”, explica Coutinho.
Algumas estratégias de resfriamento da temperatura corporal podem amenizar a situação, como áreas de sombra, ventiladores e aspersores. Porém, para aumentar a fertilidade de modo expressivo a transferência de embriões (TE) aparece como uma das biotécnicas reprodutivas mais assertivas. A explicação é que os embriões são transferidos no 7° dia após o estro, o que evita o risco de má qualidade dos ovos e sua morte precoce.
Antonio Coutinho ressalta que, “no verão, as taxas de gravidez com TE podem ser duas vezes mais elevadas que as da inseminação artificial (IA). Além disso, a taxa de prenhez com a IA pode sofrer altas variações entre o verão e o inverno”. A taxa de confirmação da prenhez em uma TE feita com qualidade fica em torno de 45% a 55%. Uma das etapas mais importantes no processo da TE é a ovulação das fêmeas – visando o desenvolvimento do embrião que será posteriormente transferido.
O extrato de folitropina presente na composição de Folltropin®-V, da Vetoquinol Saúde Animal, potencializa a superovulação de vacas e terneiras aptas à reprodução. Para o sucesso da aplicação nas fêmeas, o estro deve ser induzido com prostaglandina F2 alfa ou um de seus análogos. “Após esse passo o pecuarista pode injetar Folltropin®-V nas fêmeas do 8º ao 10º dia após a indução do estro”, completa o especialista.
Com o uso de Folltropin-V® em via intramuscular duas vezes ao dia, durante quatro dias, e o conjunto de ações que visam reduzir o estresse térmico nas fêmeas, o pecuarista pode aumentar a taxa de prenhez por meio da superovulação e regulação da temperatura corporal – além de garantir a multiplicação do rebanho mesmo nas épocas de chuvas e calor. “A missão da Vetoquinol é solucionar os problemas da pecuária nacional. Folltropin-V é mais um exemplo de nosso compromisso com a tecnologia e o sucesso da atividade”, finaliza o gerente.