10 de abril de 2021

Terra Nascente agrega eficiência em seu fertilizante orgânico

Empresa investe em sistema de peneiramento moderno para beneficiar o TN Organic Multi, obtido através da compostagem do esterco puro de galinhas poedeiras.

Com vistas a otimizar a aplicabilidade do TN Organic Multi (fertilizante orgânico composto classe “A”) pelo produtor rural, a Terra Nascente Fertilizantes começou o ano de 2021 promovendo melhorias no seu processo de compostagem. Com investimentos de aproximadamente R$ 1,1 milhão, a unidade de negócio do Grupo Katayama adquiriu um novo equipamento, feito sob encomenda, para atender as necessidades da empresa: uma peneira elétrica rotativa. A nova peneira, de grande porte, garante o beneficiamento de 80 a 110 toneladas de produto por hora e o rendimento do processo depende principalmente da umidade da mistura.

Segundo Rafael de Melo Sousa, Supervisor Técnico Comercial da Terra Nascente Fertilizantes, com o aprimoramento do processo de compostagem, a aplicabilidade do fertilizante orgânico proporcionará ao produtor rural maior rendimento operacional e melhor desenvolvimento de suas culturas, já que o produto final traz uma qualidade física superior e refinada, sem traços de impurezas, é rico em matéria orgânica, macro e micronutrientes, ácidos fúlvicos e húmicos e livre de patógenos e propágulos de ervas daninhas. “Sendo assim, temos a segurança de entregar ao cliente um composto eficiente, com excelentes características biológicas, físicas e químicas, que certamente resultará em aumento de credibilidade e incrementos às nossas vendas.”
A formulação
Para otimizar o desempenho da nova peneira rotativa e o processo de compostagem, a Terra Nascente Fertilizantes realizou uma alteração na formulação do composto orgânico, substituindo a fonte de carbono utilizada, isto é, o bagaço de cana-de-açúcar (que era misturado ao esterco das galinhas poedeiras) pelo cavaco de madeira (do eucalipto) no processo de compostagem. “O cavaco de madeira tem tamanho maior, que proporciona maior aeração da leira, permitindo um aquecimento mais acelerado e, consequentemente, maior liberação de vapor d’água durante o processo de compostagem. Além disso, no momento do beneficiamento, o cavaco não obstrui as frestas da tela da peneira”, explica o supervisor. O novo sistema rotativo é capaz de processar 100% da matéria-prima e o reaproveitamento do cavaco chega próximo a 80%. E mais: esse rejeito possui todos os micro-organismos agregados, enriquecendo ainda mais a produção do fertilizante naturalmente. A Terra Nascente Fertilizantes projeta receber cerca de 70 mil toneladas de dejetos de aves da Katayama Alimentos este ano.
Perfil Terra Nascente Fertilizantes
A Terra Nascente Fertilizantes faz parte do Grupo Katayama, com quase 80 anos de história, que também atua nos segmentos avícola e de pecuária. Alinhada aos preceitos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental do Grupo Katayama, a Terra Nascente Fertilizantes foi fundada em 2019 com objetivo de promover a destinação correta do esterco das galinhas poedeiras da Katayama Alimentos, uma das principais indústrias avícolas do país.
Em 2020 obteve o Título Verde (Green Bond) para os investimentos realizados na planta de fertilizantes orgânicos, graças à sua contribuição para a conservação do meio ambiente, clima e desenvolvimento sustentável. A produção do fertilizante orgânico oferece benefícios ambientais tangíveis, como evitar a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Dispondo de uma estrutura de ponta, a Terra Nascente Fertilizantes transforma o esterco em um fertilizante orgânico de alta qualidade, o TN Organic Multi, destinado à melhoria da qualidade dos solos e ao aumento da produtividade das culturas, inserindo-se no conceito de economia circular. Todo o processo de compostagem é rastreado e controlado, desde a entrada dos insumos até a comercialização dos lotes dos fertilizantes, não ocorrendo geração de chorume, odores desagradáveis, atratividade de vetores e geração de gases de efeito estufa.
A planta, licenciada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e com registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ocupa uma área coberta e pavimentada de 26.400 m2, em Guararapes (SP), com capacidade de produzir 144 mil toneladas/ano.

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