Para otimizar o desempenho da nova peneira rotativa e o processo de compostagem, a Terra Nascente Fertilizantes realizou uma alteração na formulação do composto orgânico, substituindo a fonte de carbono utilizada, isto é, o bagaço de cana-de-açúcar (que era misturado ao esterco das galinhas poedeiras) pelo cavaco de madeira (do eucalipto) no processo de compostagem. “O cavaco de madeira tem tamanho maior, que proporciona maior aeração da leira, permitindo um aquecimento mais acelerado e, consequentemente, maior liberação de vapor d’água durante o processo de compostagem. Além disso, no momento do beneficiamento, o cavaco não obstrui as frestas da tela da peneira”, explica o supervisor. O novo sistema rotativo é capaz de processar 100% da matéria-prima e o reaproveitamento do cavaco chega próximo a 80%. E mais: esse rejeito possui todos os micro-organismos agregados, enriquecendo ainda mais a produção do fertilizante naturalmente. A Terra Nascente Fertilizantes projeta receber cerca de 70 mil toneladas de dejetos de aves da Katayama Alimentos este ano.
Perfil Terra Nascente Fertilizantes
A Terra Nascente Fertilizantes faz parte do Grupo Katayama, com quase 80 anos de história, que também atua nos segmentos avícola e de pecuária. Alinhada aos preceitos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental do Grupo Katayama, a Terra Nascente Fertilizantes foi fundada em 2019 com objetivo de promover a destinação correta do esterco das galinhas poedeiras da Katayama Alimentos, uma das principais indústrias avícolas do país.
Em 2020 obteve o Título Verde (Green Bond) para os investimentos realizados na planta de fertilizantes orgânicos, graças à sua contribuição para a conservação do meio ambiente, clima e desenvolvimento sustentável. A produção do fertilizante orgânico oferece benefícios ambientais tangíveis, como evitar a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Dispondo de uma estrutura de ponta, a Terra Nascente Fertilizantes transforma o esterco em um fertilizante orgânico de alta qualidade, o TN Organic Multi, destinado à melhoria da qualidade dos solos e ao aumento da produtividade das culturas, inserindo-se no conceito de economia circular. Todo o processo de compostagem é rastreado e controlado, desde a entrada dos insumos até a comercialização dos lotes dos fertilizantes, não ocorrendo geração de chorume, odores desagradáveis, atratividade de vetores e geração de gases de efeito estufa.
A planta, licenciada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e com registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ocupa uma área coberta e pavimentada de 26.400 m2, em Guararapes (SP), com capacidade de produzir 144 mil toneladas/ano.