Durante o inverno, muitos produtores adotam uma postura de espera em relação ao manejo nutricional das lavouras, acreditando que as baixas temperaturas reduzem a atividade das plantas e, consequentemente, a eficácia da adubação. No entanto, essa visão pode comprometer a produtividade futura. O período frio é, na verdade, uma fase estratégica — tanto para culturas perenes quanto para sistemas de rotação — e exige decisões técnicas bem embasadas.
Um dos erros mais comuns é ignorar a atividade radicular das plantas durante o inverno. Mesmo com o crescimento vegetativo reduzido, muitas culturas — como cultivos de inverno e perenes como a cana-de-açúcar, o café, os cítricos e as pastagens — mantêm metabolismo ativo nas raízes. Esse é o momento em que as plantas acumulam reservas, estruturam tecidos e se preparam fisiologicamente para a retomada do desenvolvimento na primavera.
Outro equívoco recorrente está na utilização de fórmulas genéricas ou de baixa eficiência agronômica, sem levar em consideração as necessidades reais do solo e da cultura naquele momento. No inverno, a redução da precipitação associada à aplicação superficial de fertilizantes nitrogenados, como ureia, cria condições ideais para a perda de nitrogênio na forma de amônia (NH₃) para a atmosfera. Assim, é fundamental que a adubação seja precisa — tanto na dose quanto na escolha da fonte.
Um terceiro erro que merece destaque é a negligência com a aplicação de macronutrientes secundários e micronutrientes, como cálcio, magnésio, enxofre, zinco e boro. Esses elementos são essenciais para funções fisiológicas como divisão celular, formação da parede celular, transporte de açúcares e ativação enzimática. Em muitos solos tropicais — ácidos e intemperizados — há deficiência crônica desses nutrientes, e sua ausência durante o inverno afeta diretamente a estrutura e a resistência das plantas as condições adversas do ambiente.
Por fim, um erro estratégico cometido por muitos produtores é não utilizar o inverno como uma fase de preparação completa do solo e das plantas para o próximo ciclo produtivo. Esse período é ideal para retirar amostras de solo, realizar correções com calcário e gesso agrícola, e adubação com fertilizantes de liberação gradual. Também é um momento propício para estimular o desenvolvimento radicular, que será crucial para o crescimento vegetativo quando as temperaturas voltarem a subir.
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Um erro estratégico cometido por muitos produtores é não utilizar o inverno como uma verdadeira pré-temporada de um time de futebol, que se prepara fisicamente, ajusta taticamente sua equipe e fortalece sua base antes do campeonato. A lavoura também precisa estar bem nutrida e condicionada antes do início da safra. Para saber mais sobre os fertilizantes inteligentes e montar um plano nutricional eficiente para o inverno, acesse: www.loyderbrasil.com.br ou procure o consultor técnico da sua região.
Danilo Storti é gestor de portfólio da Loyder Brasil.