Premiação da Bayer e ABAG destaca produtoras e pesquisadoras que transformam a agricultura brasileira com gestão e propósito.
A força e a criatividade das mulheres no campo foram o centro das atenções na 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). O evento, realizado durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em São Paulo, homenageou produtoras e pesquisadoras que se destacam por práticas sustentáveis, visão empreendedora e protagonismo na gestão rural.
De acordo com Daniela Barros, diretora de Comunicação da Divisão Agrícola da Bayer, o prêmio reconhece o potencial transformador das mulheres na agricultura. “Elas se destacam por serem criativas, questionadoras e propositivas, e vêm contribuindo para o avanço sustentável do setor”, afirmou. Já Gislaine Balbinot, diretora executiva da ABAG, destacou que o prêmio “amplifica a voz de quem transforma o agro de dentro para fora”.
Histórias que inspiram novas gerações do agro – Entre as vencedoras, a cearense Lucivanda Fernandes Siqueira, da Fazenda Santo Expedito, levou o primeiro lugar na categoria Pequena Propriedade. Ela produz mais de 12 milhões de hastes de rosas por ano com uso de reuso de água da chuva, controle biológico e turismo rural, além de promover ações sociais e ambientais em sua comunidade.
Na categoria Média Propriedade, o destaque foi Naiara Kasmin de Oliveira, de Varginha (MG). À frente da Fazenda Campestre, ela modernizou a produção de leite e café com energia solar, bioinsumos, ILPF e práticas de agricultura regenerativa, tornando-se referência regional em inovação e educação ambiental.
O primeiro lugar entre as Grandes Propriedades ficou com Flávia Strenger Garcia Cid, da Fazenda Jaracatiá (PR), produtora de óleos essenciais e bioinsumos orgânicos. Sua gestão sustentável, com energia limpa, desperdício zero e inclusão social, inclui um instituto dedicado à capacitação profissional e à valorização da comunidade local.
Na categoria Ciência e Pesquisa, a premiada foi Dalilla Carvalho, professora e pesquisadora do Instituto Federal do Sul de Minas, reconhecida por estudos sobre manejo sustentável de doenças em plantas e pela criação de um fermentador patenteado com aplicações na agroindústria. As quatro vencedoras representam diferentes realidades, mas compartilham um mesmo propósito: fortalecer o papel da mulher na agricultura e inspirar um setor mais inovador, inclusivo e sustentável.
Veja todas as ganhadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2025:
Categoria – Pequena Propriedade:
1º lugar – Lucivanda Fernandes Siqueira, produtora de rosas em Ubajara, Ceará
2º lugar – Fabiane Kiyoko Shimokomaki, produtora de café em Monte Carmelo, Minas Gerais
3º lugar – Francisca Luciana Araújo Lisboa de Athayde, produtora de cacau, café e frutas em Igarapé-Açu, Pará
Categoria – Média Propriedade:
1º lugar – Naiara Kasmin de Oliveira, produtora de café e pecuarista em Varginha, Minas Gerais
2º lugar – Maria Helena da Silva Monteiro, produtora de café em Dourado, São Paulo
3º lugar – Rhaissa Martins Gustin, de gado e leite em Monte Alegre de Minas, Minas Gerais
Categoria – Grande Propriedade:
1º lugar – Flávia Strenger Garcia Cid, produtora de plantas aromáticas e óleos essenciais em Querência do Norte, Paraná
2º lugar – Cláudia Carvalho Calmon de Sá, produtora de cacau em Salvador, Bahia
3º lugar – Juliana Basso, pecuarista de gado e leite, e produtora de café, milho, semente e soja Presidente Olegário, Minas Gerais
Categoria – Ciência e Pesquisa:
1º lugar – Dalilla Carvalho – Machado, Minas Gerais
Para saber mais sobre todas as vencedoras acesse o site oficial do Prêmio Mulheres do Agro.




