Os portos organizados da Região Norte movimentaram 30,2 milhões de toneladas de carga entre janeiro e agosto de 2025, de acordo com dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O destaque ficou para os granéis sólidos, que somaram 24,8 milhões de toneladas, com aumento de 2,16% em agosto frente ao mesmo mês de 2024.
O milho foi o principal responsável pelo bom desempenho: as exportações alcançaram 2 milhões de toneladas, alta de 10,4% em relação a agosto de 2024. Também cresceram as movimentações de fertilizantes (+18%), com 542 mil toneladas, e de produtos químicos inorgânicos (+13,1%), que totalizaram 488 mil toneladas no período.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o resultado confirma o avanço da infraestrutura logística nacional. “O crescimento registrado reflete o avanço em eficiência e competitividade dos portos brasileiros, consolidando a região como um dos principais vetores de desenvolvimento e integração logística do país”, afirmou.
O Porto de Santana (AP) registrou o maior crescimento percentual do Norte, com alta de 25,2% em relação a 2024 — um salto de 316 mil para 395 mil toneladas, impulsionado pelo transporte de milho, que cresceu 85%. Já o Porto de Santarém (PA) movimentou 1,9 milhão de toneladas, avanço de 11,25%, e teve incremento de 45,33% nas exportações.
Outros portos também apresentaram resultados expressivos, como Vila do Conde (1,8 milhão de toneladas) e Belém (264 mil toneladas). O terminal de Porto Velho (RO) manteve estabilidade, com leve alta de 0,92%, sustentada pelo transporte de soja. Os números consolidam a Região Norte como rota essencial para o escoamento da produção agropecuária brasileira, reforçando sua importância para o equilíbrio logístico e a competitividade do agronegócio nacional.




