Mapfre e Reservas Votorantim lançam projeto de reflorestamento

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Meta da seguradora é compensar mais de 5 mil toneladas de carbono e atingir neutralidade das emissões até 2028 com reflorestamento de área equivalente a 30 campos de futebol na Mata Atlântica.

 

Em linha com os objetivos globais de sua estratégia de sustentabilidade – que prevê a neutralidade em carbono de todas as suas operações até 2030 – a Mapfre, companhia global do mercado segurador e financeiro, firmou uma parceria com a Reservas Votorantim (RV) para lançar o projeto ‘Floresta Mapfre’. Com duração de quatro anos, a iniciativa vai compensar 5,1 mil toneladas de carbono com a restauração florestal de uma área de 29,42 hectares da Mata Atlântica, o equivalente a 30 campos de futebol, assegurando a neutralização local das emissões da Mapfre até 2028.

O local escolhido para a realização da iniciativa foi o Parque Estadual Carlos Botelho, uma unidade de conservação de proteção integral com mais de 37 mil hectares distribuídos pelos municípios de Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Sete Barras, no interior do estado de São Paulo. A região é considerada um dos mais importantes refúgios da vida selvagem no Sudeste do país. Ao todo, serão plantadas no local mais de 42 mil mudas de árvores nativas para o sequestro de carbono.

Na avaliação do CEO da Mapfre no Brasil, Felipe Nascimento (foto acima), a ação materializa o compromisso da companhia com a sustentabilidade. “Sabemos que a mitigação das mudanças climáticas é um desafio global, e, como empresa, queremos ser parte da solução. Com o Floresta Mapfre, vamos contribuir ativamente para a redução das emissões de carbono, para a proteção da fauna e flora e para o fortalecimento das comunidades que dependem dessas florestas. Esta iniciativa não é apenas sobre compensar carbono, mas sobre criar um legado de biodiversidade e um compromisso real com o futuro do Brasil”, explica o executivo.

Neutralidade em quatro anos – O projeto Floresta Mapfre tem como meta compensar integralmente a pegada de carbono das operações da Mapfre no Brasil até o ano de 2028. Isso inclui as emissões geradas por atividades operacionais da empresa, como o consumo de energia, emissões provenientes de viagens de negócios realizadas por colaboradores e seus deslocamentos diários para o trabalho, além das relacionadas à gestão de resíduos e à cadeia de suprimentos.

Parceira da Mapfre nessa iniciativa, a Reservas Votorantim – empresa de gestão de territórios e desenvolvimento de projetos da economia verde da multinacional Votorantim – reforça que é possível gerar negócios com a floresta em pé, garantindo a manutenção da área e fomentando cadeias produtivas locais. A RV trabalhará em conjunto com cooperativas e trabalhadores da região para estimular o desenvolvimento social por meio da geração de renda para a comunidade.

“Projetos como o Floresta Mapfre são cada vez mais importantes para o enfrentamento às mudanças climáticas e dão sinais claros para o mercado de que todos precisam se engajar e tomar ações concretas para garantir um mundo mais sustentável. O local escolhido se torna ainda mais relevante por ser uma unidade de conservação que integra o maior corredor ecológico de Mata Atlântica do país, bioma considerado um hotspot mundial para a conservação da biodiversidade. A Reservas Votorantim tem orgulho de executar uma iniciativa tão importante”, destaca o diretor executivo da Reservas Votorantim, David Canassa (foto à esquerda).

Transparência e monitoramento – Como acompanhamento, a RV enviará relatórios semestrais para apresentar o progresso da iniciativa, que também contará com visitas periódicas da Mapfre para verificações in loco e auditoria independente. Para isso, foi desenvolvida uma metodologia validada de carbono in setting, que permitirá à Mapfre utilizar os dados de plantio em seu inventário de emissões de 2028. O progresso do projeto será comunicado aos stakeholders nos relatórios anuais de sustentabilidade da seguradora.

“As mudanças climáticas são um dos maiores desafios que enfrentamos atualmente como sociedade. É nossa responsabilidade – enquanto empresa e cidadãos – fazer algo para minimizar o impacto no meio ambiente. O Floresta Mapfre é uma resposta a esse chamado, um compromisso firme que demonstra que estamos alinhados com o nosso propósito e fazendo a nossa parte, expressando o nosso comprometimento com o desenvolvimento sustentável”, ressalta a diretora de sustentabilidade da Mapfre no Brasil, Fátima Lima.

Patrimônio Mundial Natural – O Parque Estadual Carlos Botelho destaca-se por ser um dos mais significativos corredores ecológicos que conectam os remanescentes da Mata Atlântica no país, além de abrigar a maior população de muriquis-do-sul, espécie criticamente ameaçada de extinção.

A unidade de conservação é reconhecida como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela Unesco. Além disso, a iniciativa foi aprovada no âmbito do Programa Nascentes, do Governo do Estado de São Paulo, que visa a restauração de áreas degradadas públicas e privadas.

A seleção das espécies para o projeto de restauração florestal foi realizada com base na lista da Coordenação Especial para Restauração de Áreas Degradadas (CERAD), que orienta a escolha conforme o bioma e ecossistema de ocorrência. Foram identificadas 264 espécies, que serão selecionadas de acordo com a disponibilidade nos viveiros parceiros no momento do plantio.

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