Conselho Diretivo terá papel estratégico na análise de riscos, articulação institucional e supervisão das iniciativas do think tank.
Com o agronegócio brasileiro cada vez mais pressionado a responder aos desafios da transição climática, o Instituto Equilíbrio oficializou a criação de seu Conselho Diretivo, órgão responsável por orientar a estratégia de atuação do think tank e ampliar seu impacto na agenda de baixo carbono. A formação, anunciada nesta terça-feira (02/12), reúne quatro lideranças reconhecidas nacional e internacionalmente em sustentabilidade, finanças, diplomacia e inovação.
Para o CEO do Instituto, Eduardo Bastos, a instalação do colegiado ocorre em um momento decisivo para o setor. “Nosso objetivo é contribuir para a prosperidade e o crescimento econômico do Brasil, incentivando um modelo de desenvolvimento que equilibre de forma responsável prioridades econômicas e ambientais por meio de soluções efetivas”, afirma. A missão do Conselho será supervisionar programas, analisar riscos e apoiar articulações institucionais com governos, empresas e academia.
A presidência do grupo será ocupada por Denise Hills, executiva com mais de 35 anos de experiência em finanças, sustentabilidade e inovação. Ex-líder de ESG na Natura & Co e no Itaú Unibanco, Denise foi também presidente da Rede Brasil do Pacto Global da ONU e SDG Pioneer em Finanças Sustentáveis.

A vice-presidência ficará a cargo do embaixador José Carlos da Fonseca Junior, diplomata de carreira com quase quatro décadas de atuação em representações brasileiras no exterior — incluindo Washington, Nova Délhi e Yangon — e atual liderança em fóruns internacionais ligados ao setor florestal e à sustentabilidade.

Também passa a integrar o colegiado Aline Maldonado Locks, engenheira ambiental e cofundadora da Produzindo Certo, agtech referência em inteligência socioambiental e monitoramento de milhões de hectares no agro brasileiro. Reconhecida pela Forbes e por diversas instituições, Aline conecta tecnologia, impacto e negócios.

O quarto membro é Marcello Brito, profissional de longa trajetória no agronegócio e hoje Enviado Especial da COP30 para estados subnacionais da Amazônia e Secretário Executivo do Consórcio da Amazônia Legal. Professor e diretor acadêmico da área Agroambiental na Fundação Dom Cabral, Brito possui atuação marcante em bioeconomia, conservação e cadeias produtivas, tendo presidido entidades como ABAG e Abrapalma.
Segundo o Instituto, o Conselho atuará como espaço permanente de diálogo qualificado, avaliação crítica e alinhamento estratégico, garantindo que Missão, Visão e Valores sejam traduzidos em ações concretas. A proposta é ampliar a capacidade de o think tank influenciar políticas públicas, apoiar empresas na transição para modelos produtivos resilientes e fortalecer o papel do Brasil como líder em soluções climáticas globais.
O Instituto Equilíbrio se define como uma organização independente e apartidária voltada à avaliação dos riscos e das oportunidades da transição climática para o agro — setor que considera motor econômico, estratégico para a segurança alimentar e peça-chave nas soluções de mitigação e adaptação.


