A Bayer CropScience anunciou nesta quinta-feira (15/9) o resultado de vendas no primeiro semestre de 2011. A subsidiária do grupo de origem alemã obteve cerca de 4,2 bilhões de euros com a venda de sementes e produtos para proteção de culturas. O total é superior em 11% ao registrado no mesmo período do ano passado, o que leva a prever crescimento da mesma ordem no valor anual, que ficou em torno de 6,83 bilhões de euros em 2010. “Este é um resultado recorde, que deve ser creditado à capacidade de adaptação que levou a um grande desempenho em todas as regiões de atuação da Bayer CropScience”, afirmou a presidente do conselho administrativo da empresa, Sandra Peterson.
A maior parte dos recursos obtidos é proveniente da comercialização de produtos para proteção de culturas, como herbicidas e fungicidas. Eles somaram nos primeiros seis meses do ano o equivalente a 3,238 bilhões de euros. Mas a maior evolução se refere à área de biotecnologia, que teve avanço de 25% entre os dois períodos, chegando agora a quase 600 milhões de euros. “As principais culturas que contribuíram para isso foram as de oleaginosas, arroz e algodão”, diz Sandra Peterson.
A maioria dos recursos obtidos com as vendas veio da Europa, responsável por 42% do total, sobretudo em razão do lançamento de um novo fungicida, o Xpro, na Alemanha e no Reino Unido, assim como do forte crescimento observado nos países do leste do continente, especialmente a Ucrânia. Já o crescimento mais vigoroso foi verificado na América do Norte, que representa 29% do mercado e teve aumento de 21% nos resultados (contra 8% do mercado europeu), graças à introdução de novos produtos de proteção a culturas e da expansão dos negócios com sementes de canola. A região de operação formada por América Latina, Oriente Médio e África respondeu por 15% das vendas no período, enquanto Ásia e mercado do Pacífico representaram 14% do total angariado.
Na conferência anual realizada para a imprensa nesta quinta-feira, a Bayer CropScience também anunciou sua nova estratégia de negócios. A atuação mundial da empresa, segundo a presidente do conselho, será pautada em quatro diretrizes: revitalização dos negócios de proteção de cultivos; maior foco no cliente, o que engloba produtores rurais e consumidores finais; aumento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento; e ampliação da área de biotecnologia.
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