Solução com potássio e duas formas de boro é opção para enfrentar condições climáticas adversas à cultura do milho e pode aumentar a produtividade.
Com a chegada do La Niña ao Brasil, os produtores rurais devem estar atentos às possíveis interferências do fenômeno na agricultura nestes últimos meses do ano e no início de 2025. É necessário que os agricultores estejam preparados para proteger suas produções. O grande limitador da produção de milho no Mato Grosso é a água. Se houver risco de estiagem no processo produtivo, o agricultor pode acabar optando pelo cultivo de outras culturas como sorgo, gergelim e algodão. A boa notícia é que há soluções para impulsionar a produção do milho mesmo em condições adversas.
Uma delas é a tecnologia da Mosaic presente no fertilizante Aspire, que oferece, em um único grânulo, o potássio e duas formas de boro (borato de sódio e borato de cálcio) liberados em sincronia com a demanda da planta. “Esse equilíbrio da disponibilidade dos nutrientes durante o ciclo da cultura é fundamental para o melhor enraizamento da planta, permitindo que ela faça melhor uso da água e dos nutrientes, repercutindo em maior produtividade. O Aspire proporciona, por exemplo, mais granulação das espigas do milho, ou seja, espigas com mais peso, o que significa maior produtividade”, explica Paulo Silva, agrônomo sênior da Mosaic.
Um experimento realizado no milho 2ª safra de 2023/24 apresentou, como resultado, o acréscimo de 4,5 sc/ha na colheita quando aplicados os fertilizantes Excellen + Aspire, em comparação à Ureia + Cloreto de Potássio (KCl), manejo tradicionalmente utilizado pelos agricultores. A pesquisa que comprovou esse aumento de produtividade foi conduzida pela empresa Nemabio – Laboratório e Pesquisa Agronômica, na estação experimental da FS Agrisolutions denominada Farm Station, localizada em Sorriso (MT).
O potássio é um dos principais macronutrientes demandados pelo milho e contribui para a planta superar o período de estresse hídrico, trabalhando no balanço osmótico, fluxo de água e deslocamento dos nutrientes do solo para a planta. Já o boro está entre os principais micronutrientes necessários ao milho, essencial para o desenvolvimento das estruturas de crescimento da raiz e da parte superior da planta.
“Planta com raiz ‘grande’ se alimenta mais. Além disso, o crescimento apical permite captar mais luz, fazer mais fotossíntese e, consequentemente, a produção aumenta. O boro também atua no desenvolvimento dos tubos polínicos, que impactam na fecundação e geram os grãos do milho. É mais produtividade para a safra”, detalha o agrônomo, lembrando também que um benefício indireto do Aspire é a produção maior de biomassa da planta, maior quantidade de matéria seca usada para nutrição animal.
Conforme previsão mais recente divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o milho de segunda safra do período 2023/24 deve alcançar 90 milhões de toneladas no Brasil, sendo o Mato Grosso responsável por 46,6 milhões toneladas. Na safra 2022/23, o estado produziu 50,7 milhões de toneladas, essa diferença é reflexo da queda de 5,2% da área cultivada.
Sobre a Mosaic – Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais.
Presente em mais de dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo, de forma segura, sustentável, inovadora e inclusiva. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Conheça nossos canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn.
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