Produtor preparado planta melhor: planejamento é o primeiro insumo

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Planejar o uso do solo, o manejo e a sanidade é essencial para transformar investimento em produtividade e sustentabilidade.

 

No campo, o plantio começa bem antes da semente tocar o solo. Em um cenário marcado por altos custos de insumos, margens apertadas e variações climáticas cada vez mais intensas, o planejamento técnico e financeiro tornou-se o insumo mais valioso para o produtor rural. A falta de organização e de manejo estratégico pode significar desperdício e perda de rentabilidade, especialmente em culturas de alto investimento, como soja, milho e algodão.

Para Paulo Moraes Gonçalves, engenheiro agrônomo da Ourofino Agrociência, o sucesso de uma safra é definido antes mesmo da semeadura. “Tudo começa pelo histórico da área: o que foi plantado, quais defensivos foram usados e quais problemas ocorreram nos últimos anos. Esse diagnóstico orienta a escolha dos produtos e evita o uso repetitivo de princípios ativos, reduzindo o risco de resistência e melhorando o controle de pragas e doenças”, afirma.

O mapeamento de alvos pré-existentes é outro ponto essencial. Plantas como buva (Conyza spp.), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) e vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata), por exemplo, exigem manejo antecipado e uso de herbicidas pré-plantio. Nesse contexto, a Ourofino destaca o Terrad’or, herbicida com ingrediente ativo exclusivo (tiafenacil) e tecnologia desenvolvida para condições tropicais, com alta performance mesmo em ambientes de calor e umidade.

Além do controle de plantas daninhas, o manejo preventivo de doenças é peça-chave para manter a sanidade da lavoura. Com o avanço de doenças de final de ciclo, como ferrugem-asiática e manchas, o uso de fungicidas preventivos ganha protagonismo. O produto Dotte, também da Ourofino, atua com amplo espectro e efeito prolongado, protegendo a soja desde os estágios iniciais e garantindo maior estabilidade produtiva. “A aplicação preventiva é mais eficiente e econômica do que o controle curativo, preservando o potencial produtivo da lavoura”, explica o agrônomo.

Os dois produtos — Terrad’or e Dotte — ilustram a visão integrada de manejo defendida pela empresa: enquanto o primeiro prepara o solo, o segundo assegura o vigor das plantas durante o ciclo. Juntos, representam um modelo de gestão de safra contínua e sustentável, que equilibra produtividade, rentabilidade e cuidado ambiental.

A importância desse planejamento é reforçada por fatores externos. As crises geopolíticas recentes, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, e a volatilidade das commodities agrícolas têm elevado o custo dos defensivos, que podem representar até 30% do custo total de produção em algumas culturas. “O manejo estratégico garante o uso racional de insumos e melhora o retorno econômico da fazenda”, observa Gonçalves.

Ao final, o recado é claro: planejar é investir. Da dessecação à colheita, cada decisão técnica molda o desempenho da lavoura e determina o resultado financeiro da fazenda. No campo moderno, produtividade e preparo caminham lado a lado — e o sucesso começa sempre antes do plantio.

Com 15 anos de atuação, a Ourofino Agrociência aposta em soluções desenvolvidas para o clima tropical, aliando tecnologia e sustentabilidade. Sua fábrica, localizada em Uberaba (MG), é uma das mais modernas do mundo e tem capacidade de 200 milhões de quilos/litros por ano, refletindo o compromisso da empresa em reimaginar a agricultura brasileira.