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IAC recebe dois reconhecimentos e reforça liderança na ciência tropical

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FAO reconhece tecnologia de citros do IAC, enquanto pesquisador da instituição integra ranking mundial de excelência científica.

 

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas (SP), conquistou dois reconhecimentos internacionais em menos de um mês, reafirmando sua posição de referência na pesquisa agropecuária tropical. O mais recente veio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que destacou o IAC entre as 39 instituições mais inovadoras do mundo pelo desenvolvimento de variedades de citros aprimoradas e resistentes ao clima.

A escolha integrou a categoria Produção e Proteção Vegetal Sustentável, que recebeu quase 300 indicações de diversos países. O reconhecimento foi anunciado durante o Fórum Mundial de Alimentação, em Roma, em comemoração aos 80 anos da FAO. Segundo a pesquisadora Alessandra Alves de Souza, responsável pela submissão do projeto, foram considerados critérios como sustentabilidade, inovação e cooperação entre equipes científicas.

O segundo destaque é individual: o pesquisador Heitor Cantarella, especialista em fertilidade e manejo de solos, foi incluído no ranking Top 2% Scientists, que lista os 2% de cientistas mais influentes do mundo, conforme levantamento da Universidade Stanford e da editora Elsevier. O ranking considera o impacto das citações científicas e a relevância das publicações indexadas na base Scopus, uma das mais respeitadas no meio acadêmico.

Cantarella, que é vice-coordenador-geral do IAC, afirmou que o reconhecimento representa não apenas uma conquista pessoal, mas a valorização da pesquisa desenvolvida no instituto. “É um indicativo de que a ciência produzida no IAC é relevante e reconhecida internacionalmente”, declarou.

Para o coordenador-geral do Instituto, Marcos Landell, as premiações reafirmam o protagonismo do IAC na ciência agronômica tropical. “Esses resultados são fruto da excelência das equipes e da contribuição direta das pesquisas para a economia e para a população brasileira”, destacou.

Com 137 anos de história, o IAC segue como uma das instituições mais respeitadas da pesquisa agrícola mundial, responsável por avanços decisivos em culturas como cana-de-açúcar, café, citros, milho e feijão, pilares da produtividade do agronegócio nacional.

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