Com resistência múltipla a herbicidas e alta capacidade de disseminação, espécies de Amaranthus desafiam o controle nas principais regiões produtoras.
O avanço do caruru-roxo (Amaranthus hybridus) e do caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) nas lavouras de soja em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul acendeu o alerta entre técnicos e produtores. Consideradas plantas daninhas altamente agressivas, essas espécies apresentam resistência a múltiplos mecanismos de ação de herbicidas e podem reduzir drasticamente a produtividade das lavouras.
Estudos mostram que o caruru-roxo pode provocar perdas médias de 6,4% por planta por metro quadrado, devido à sua rápida disseminação e capacidade de produzir entre 200 mil e 600 mil sementes. Já o caruru-palmeri, com crescimento acelerado — até quatro centímetros por dia —, é capaz de gerar redução de 79% na produtividade da soja, além de causar prejuízos em culturas de milho e algodão.
O engenheiro agrônomo Gustavo Corsini, gerente de Marketing Regional da IHARA, alerta que a resistência dessas espécies ao glifosato tornou o manejo convencional ineficaz. “Isso compromete o controle e torna indispensável a adoção de estratégias mais completas e integradas. Diante desse cenário, o herbicida YAMATO SC é hoje uma das principais ferramentas disponíveis no manejo do Amaranthus no Brasil”, afirma.
Estratégia pré-emergente e manejo integrado – Ensaios conduzidos por instituições de pesquisa e redes técnicas apontam que o YAMATO SC apresenta eficiência superior a 90% no controle das duas espécies de caruru em pré-emergência, com residual prolongado e alta seletividade para a soja. “Sua formulação assegura excelente controle mesmo em áreas com histórico de resistência a outros princípios ativos”, reforça Corsini.
O produto, já consolidado no mercado, combina segurança, seletividade e desempenho em diferentes condições de solo e clima, oferecendo ao produtor maior flexibilidade operacional e menor risco de perdas por volatilização ou lixiviação.
A IHARA recomenda que o uso de herbicidas seja parte de um manejo integrado, que inclua rotação de culturas, uso de plantas de cobertura, adubação equilibrada e eliminação manual de focos antes da floração. “Os pré-emergentes atuam no início do ciclo da planta daninha, reduzindo o banco de sementes e dificultando novas infestações”, explica Corsini.
Com mais de 60 anos de atuação no desenvolvimento de tecnologias agrícolas, a IHARA reforça seu compromisso em oferecer soluções inovadoras e sustentáveis. “Sabemos que o caruru-roxo e o caruru-palmeri representam um novo patamar de ameaça às lavouras de soja. Nosso foco é entregar tecnologias que mantenham a produtividade e a rentabilidade do agricultor”, conclui o executivo.




