10 de agosto de 2024

Compra de fertilizante pelo produtor é o menor em quase 2 anos! Riba Ulisses

O indicador de poder de compra de fertilizantes pelos agricultores brasileiros atingiu o pior nível desde outubro de 2022.
Naquela época, o setor lidava com preços altos dos adubos em função dos desdobramentos do início da guerra na Ucrânia.
Os preços das commodities agrícolas caíram 4,6% no caso do milho e 2,15% no da soja, em relação a junho, pressionando o poder de compra do agricultores.
Os dados foram divulgados pela empresa Mosaic, que é a líder do setor no Brasil.

Da mesma forma, a cotação dos fertilizantes subiu cerca de 3% no período, com destaque para o aumento de 6% no superfosfato simples (SSP), 5% no fosfato monoamônico (MAP) e 1% na ureia.
O cloreto de potássio (KCl) permaneceu estável.

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) atingiu 1,11 em julho, versus 1,05 em junho.
Quanto maior o número, menor o poder de compra de adubo pelo agricultor.

O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, cana e algodão.
Em outubro de 2022, o índice estava em 1,21. Desde então, apresentou recuo, passando a maior parte de 2023 abaixo de 1, o que indica maior poder de compra de produtores.

O indicador registra altas seguidas desde maio, refletindo menor poder de compra dos agricultores, conforme a metodologia.
Em meio à menor capacidade de compra dos agricultores, as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro referentes a maio de 2024 caíram 10,1% em relação ao mesmo mês de 2023.
Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

No ano até maio, as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 14,2 milhões de toneladas, queda de 1,8% ante o registrado no mesmo período do ano passado.
Os produtores estão no momento de preparação para a nova safra de grãos, que será plantada a partir de meados de setembro.
Os preços dos produtos agrícolas estão mais baixos após boas perspectivas para a safra dos Estados Unidos.
Na América do Sul, os indicadores de produção seguem bons.

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