Eu estou de volta para falar a respeito da ‘bem dita’ safra de soja 2023 – 2024.
Ou será ‘mal dita’?
As estimativas permanecem digladiando como titãs.
Já falei que vários institutos de pesquisas nacionais e internacionais são extremamente profissionais e categorizados para realizar o trabalho de aferir quanto o Brasil vai colher, efetivamente, de soja, depois de inúmeros problemas como seca, chuvas em demasia, replantio etc.
Mas os números divulgados são diferentes demais.
Tenho certeza de que não é por interesse, muito menos por incompetência.
Mas imagino que os técnicos possam estar apanhando das novas tecnologias, do retrabalho bem feito pelos agricultores, da adequação dos números aonde o clima ajudou e aonde o clima atrapalhou.
E da real capacidade dos modernos produtos de nutrição de plantas, vigor dos solos, acompanhamento diário de talhão, metro, linha de plantio.
Na semana que passou, duas projeções só aguçaram minha perplexidade.
A tarimbada Agroconsult divulgou que vamos colher 156,2 milhões de toneladas de soja, um aumento de 2,9% em relação à análise anterior feita por eles.
Ou seja, 1,8 milhões de toneladas a mais.
Quase no mesmo dia, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) prosseguiu em seu pessimismo e divulgou que a fazenda brasileira vai colher 146, 9 milhões de toneladas.
São 10 milhões de toneladas de diferença.
Coisa demais.
O que está ocorrendo?
Vamos aguardar os levantamentos periódicos e rotineiros para ver a real performance do sojicultor brasileiro em 2023 – 2024.
Que o resultado final, fechado e concluído seja o melhor para todo mundo!
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