MAPA amplia calendário de plantio da soja em sete estados! Riba Ulisses

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) alterou o calendário de plantio de soja para a safra 2023 | 2024 em sete estados: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins e Acre.
As alterações foram solicitadas pelo setor produtivo e Agências Estaduais, em função do atraso na semeadura e os prejuízos decorrentes da falta de chuva durante o início da safra nesses estados.

Para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o novo período vai de 16 de setembro de 2023 a 13 de janeiro de 2024.
O que levou um aumento de 20 dias em cada estado em relação a data anteriormente estabelecida.

Em Goiás, o aumento no prazo foi de 10 dias.
O que antes era de 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024 estendeu até o dia 12 de janeiro.

Em Tocantins, o novo período vai de 1º de outubro de 2023 a 20 de janeiro de 2024.
Neste caso, o calendário foi ampliado em 12 dias.

O Pará ficou dividido em três regiões.
A primeira vai de 16 de setembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024.
A segunda de 1º de novembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024.
E a terceira de 16 de novembro de 2023 a 14 de março de 2024.

No Piauí, também são três regiões.
A primeira de 1º de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024.
A segunda de 1º de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024.
E a terceira de 1º de 30 de setembro de 2023 a 28 de janeiro de 2024.

Já no Acre, o período foi prorrogado em 20 dias e vai até o dia 18 de janeiro de 2024.
A data anterior ia de 21 de setembro a 29 de dezembro de 2023.

O calendário de plantio é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário.
E tem o objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja.
A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico.
Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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