As exportações brasileiras de carne de frango fecharam o primeiro semestre em 2,629 milhões de toneladas.
Receita acumulada de US$ 5,168 bilhões.
Com a carne suína, o resultado também foi muito favorável.
589,8 mil toneladas embarcadas.
E faturamento de US$ 1,413 bilhão.
Nos dois casos, saldos positivos em volume e resultados sobre os seis primeiros meses de 2022.
Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA.
Os maiores compradores de nosso frango são China, Japão, Emirados Árabes Unidos, África do Sul e Arábia Saudita.
Já o nosso porco agradou principalmente os chineses, Hong Kong, os filipinos e chilenos.
É uma performance espetacular.
A cadeia de avicultura brasileira foi sacudida neste ano pelos casos de Gripe Aviária em aves migratórios e silvestres.
O que já era esperado.
E a suinocultura começa, finalmente, a ter um fôlego nos gastos com soja e milho, depois de três anos de custos de produção nas alturas.
No frango, as vendas mensais com média de 440 mil toneladas é sinal de confiança dos mercados na qualidade do nosso produto industrial, profissional, na biossegurança, transparência e efetividade do trabalho das empresas e autoridades na vigilância sobre a Influenza Aviária.
No porco, o panorama ainda é desafiador, mas a cadeia produtiva ‘cavuca’ participação em mercados relevantes, ultrapassando campeões do segmento como União Europeia e Canadá.
E o Boi?
O Brasil vendeu 882,67 mil toneladas de carne vermelha no primeiro semestre de 2023, abaixo do ano passado, mas o segundo maior da história para o período na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior.
Mesmo com a suspensão dos embarques à China em fevereiro e março.
Por causa do caso de ‘Mal da Vaca Louca’ encontrado em um animal idoso do Pará.
Os chineses são os nossos maiores destinos da proteína brasileira.
Aonde podemos parar?
O caminho é terminar 2023 batendo o recorde de exportar mais de cinco milhões de toneladas de carne de frango.
E 1,18 milhão de toneladas de carne suína
Por fim, vai ser difícil alcançar com a carne bovina as 2,3 milhões de toneladas comercializadas em 2022.
Qual o saldo?
Muito, muito bom.
Seguimos produzindo bem e vendendo bem.
Mantendo mercados cativos e conquistando novos.
Aos poucos, o que é esperado.
Mas sempre em frente!
