A escassez no volume de containers é um dos principais motivos para o aumento dos fretes de importação para o Brasil.
O movimento de aumento dos preços teve início pouco antes do começo da pandemia, em março de 2020.
E ficou bem mais grave com o fechamento das fronteiras e comércios.
Um exemplo.
O frete da Ásia, um dos principais importadores do Brasil, ficou 416% mais caro.
Já o frete ‘global’ para o Brasil cresceu 67%.
A diferença entre os dois preços é explicada pelo meio de transporte da carga: caminhão, avião ou navio.
Porém, no geral, há busca crescente para pouca oferta.
E a Ásia bate de longe todos os valores
Os dados são Kestraa, startup especializada em soluções para gestão de comércio exterior.
E provam que houve uma época de paraíso de containers disponíveis.
Com fretes da China para o Brasil custando até 150 dólares.
O paraíso acabou.
O transporte está se transformando.
Como tudo na vida.
O que importa é a forma de comércio.
As vendas pela internet explodiram.
Empresas constroem uma logística própria como forma de diminuir custos.
Agentes de cargas buscam trazer tecnologias para agilizar e baratear o processo de importação e exportação.
Mas as soluções serão possíveis a partir do interesse do mercado.
Devido aos diferentes processos de transportes, as indústrias estão montando as mercadorias cada vez mais de uma forma acabada.
Tem a mudança na forma de consumo, a escassez de containers e uma nova forma de logística internacional.
As empresas vão buscar alternativas para fazer a importação.
Mundo em movimento.
Sem parar.
E numa velocidade maior quando ocorrem eventos anormais.
Como pandemia e guerra.
Vida e negócios que seguem!