O Brasil bateu recorde nas exportações de produtos do agronegócio em maio, com US$ 13,94 bilhões, alta de 33,7% sobre maio de 2020.
As vendas foram influenciadas pelo aumento nos preços internacionais das commodities.
A pandemia precipitou uma nova era de uso intensivo de commodities e a forte demanda chinesa permanece pressionando os preços de grãos, como milho e oleaginosas, destinados à recomposição e ampliação dos rebanhos suíno e de frango na China.
As importações do agro também subiram, passando de US$ 837 milhões (maio/2020) para US$ 1,22 bilhão (maio/2021), alta de 13,5%.
O saldo da balança ficou em US$ 12,71 bilhões.
O complexo soja continua como principal destaque, responsável por praticamente 60% do valor das exportações do agronegócio no mês passado.
O cenário internacional da soja em grão reflete os baixos estoques norte-americanos e as elevadas aquisições chinesas.
As exportações brasileiras registraram 16,4 milhões de toneladas de soja em grão.
O montante e a elevação do preço médio de exportação geraram valor recorde de US$ 7,34 bilhões nas exportações do produto.
Em maio, a China foi o país que mais importou soja em grãos, com 11,2 milhões de toneladas), 68% do total exportado pelo Brasil.
A União Europeia, que vive falando mal da soja brasileira, aparece na segunda posição, com 1,552 milhão de toneladas.
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