O Produto Interno Bruto do Agronegócio do Brasil cresceu 5,26% no primeiro semestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado.
O número foi divulgado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo, o CEPEA.
Um resultado simplesmente espetacular se pensarmos que o período foi marcado pela segunda pandemia sofrida pelo mundo nos últimos 120 anos.
E a fazenda brilhou novamente.
O segmento primário, que trata das atividades dentro da porteira, registrou alta de quase 15%.
Embalado pela safra recorde de grãos e a performance da Pecuária, com o dólar láem cima, favorecendo as exportações.
O setor de serviços avançou 4,76% e o de insumos 1,69%.
O único tombo foi da agroindústria, que caiu 0,76%.
O resumo da ópera é o seguinte: estamos produzindo muito bem grãos, carnes e produtos diversos como álcool, açúcar, algodão, celulose, etc.
E abastecendo o Brasil e o mundo na necessidade do cliente.
Como sempre, lavouras e carnes rendem bem.
O cenário de outros produtos é que não traz tantas boas notícias.
Frutas, legumes, verduras e derivados do leite tiveram muito prejuízo em abril, maio e junho.
Só respiraram quando mudaram os pontos de venda, ocupando os supermercados e as ruas, e caprichando na sanidade e na nutrição, no caso das vacas.
E quando chegou o dinheiro repassado pelo Governo Federal aos miseráveis.
O desempenho de vários setores mudou ao longo dos meses, mas isso é normal em levantamentos tão complexos.
O que importa é o número total.
E, mais uma vez, o Agronegócio deu um show.
Bom para o Brasil.
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