A balança do setor Agro teve um superávit recorde de US$ 61,5 bilhões nos oito primeiros meses de 2020.
As exportações somaram US$ 69,6 bilhões, alta de 8,3% sobre o mesmo período de 2019.
Já as importações foram de US$ 8,1 bilhões, queda de 11,9%.
Os dados são Ministério da Economia.
Os produtos mais exportados foram soja em grão, carne bovina in natura, açúcar, celulose e farelo de soja.
Os cinco produtos representaram 61,3% dos embarques totais.
Na importação, os destaques foram trigo, papel, álcool etílico e malte.
A China permanece como o principal destino, comprando da gente US$ 26,4 bilhões, ou 38% de tudo o que vendemos no exterior.
Depois vem a União Europeia.
O que comprova que, por enquanto, a falação em torno das queimadas e do desmatamento na Amazônia são conversa para boi dormir.
O objetivo verdadeiro deles é detonar o acordo firmado com o Mercosul.
Mas percebam: os governos e os técnicos dos países ligados à União Europeia são a favor do acordo.
Votaram por isto.
Sabem que a Europa é um continente falido, que não tem um tostão a mais para gastar em subsídios para os produtores rurais e às indústrias do setor.
Porém, os sindicatos e as entidades de classe do agro deles querem permanecer na mamata, produzindo mal, caro, recebendo dinheiro dos contribuintes, provocando inflação e penalizando o consumidor do continente.
E ainda são poderosos na comunicação.
Recebem todo o apoio da Imprensa, que é superficial e rasa, como no Brasil.
Acusa a gente de queimar e desmatar as florestas, cativam os adolescentes, que são sempre sonhadores e mal informados como em qualquer canto do planeta.
E detonam os políticos que se aventuram a declarar que eles não passam de produtores incompetentes.
O sujeito apanha na urna como o cavaquinho na bateria da escola de samba.
Bom, voltemos às exportações brasileiras neste ano.
Outros bons compradores de nossos produtos foram os Estados Unidos, Japão e Hong Kong.
E as boas parcerias com países como Coreia do Sul e Tailândia.
E a boa performance de alguns produtos que fazem parte do projeto ‘Agro.BR’, desenvolvido em parceria com a Apex Brasil para estimular a inserção de pequenos e médios produtores rurais no mercado internacional.
O que resultou em boas vendas de chá, mate, especiarias, frutas, produtos lácteos, pescados e produtos apícolas.
É isso aí pessoal do campo brasileiro, da indústria, dos distribuidores, dos traders, dos negociadores internacionais.
Vamos fazer produtos de qualidade, com segurança alimentar, sustentabilidade, e cuidar do solo, do ar, do ambiente, dos colaboradores e da comunidade onde vivemos.
Assim, vamos continuar vendendo no mundo inteiro.
Até para quem odeia a nossa competência.
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