A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina, participou de uma reunião pela internet com integrantes do Business Council for International Understanding.
A ministra apresentou o cenário atual do agronegócio brasileiro e as oportunidades de investimentos no setor para empresários de vários países.
Teresa Cristina reforçou que o Brasil vem batendo recordes na colheita da safra de grãos e nas exportações mesmo com a crise econômica internacional e a pandemia da Covid-19.
E reiterou que o nosso país desenvolveu um modelo de agricultura tropical baseado no desenvolvimento tecnológico e em um arcabouço legal sólido.
Com o objetivo claro de alcançar o posto de principal fornecedor de alimentos no mundo, garantindo a segurança alimentar global com sustentabilidade e sanidade.
A ministra lembrou da legislação que moderniza a política de financiamento do agronegócio brasileiro, desburocratizando o acesso do produtor rural ao crédito e abrindo novas possibilidades de captação de recursos.
Também falou sobre o memorando de entendimentos com a Climate Bonds Initiative para intensificar o segmento das finanças verdes no Brasil.
Teresa Cristina explica: “Construímos um Plano de Investimento do Agronegócio Sustentável Brasileiro com identificação de critérios necessários para que projetos tenham acesso a esses recursos. Estamos na fase de diálogo com investidores, certificadoras, emissores e reguladores para conhecermos suas reais necessidades, sobretudo as dos investidores”, cravou a ministra.
Ela falou também em dinheiro.
Lembrou que nos próximos dois anos deverão ser investidos de US$ 8,7 bilhões para obras de infraestrutura em portos, rodovias, ferrovias e hidrovias, que vão ter um impacto positivo para o transporte e armazenagem do setor agropecuário.
A expectativa da ministra é que os estrangeiros se interessem em investir como parceiros nos projetos de logística da agricultura brasileira.
A Business Council for International Understanding é uma organização apartidária que trabalha para expandir o mercado e o comércio internacional. E já auxilia duzentas empresas associadas, facilitando os relacionamentos entre líderes empresariais e governos de diversas nações.
Teresa Cristina fez questão de reforçar a questão ambiental.
Destacou que o nosso país tornou-se um dos principais atores globais do agronegócio, preservando 66% do território com vegetação nativa.
Mas alertou que a agenda de trabalho com foco em sustentabilidade necessita de investimentos estrangeiros e parcerias tecnológicas.
A ministra previu que a produção brasileira do Agronegócio deve crescer 40% até 2050, sempre combinada com a meta de redução das emissões de gases de efeito estufa de 40%.
Teresa Cristina afirmou que essa é a meta brasileira e ela será cumprida.
As prioridades estratégicas do Ministério da Agricultura para a sustentabilidade da agropecuária brasileira são pautadas em três pilares: regularização fundiária e ambiental; Incentivo à disseminação de tecnologias agrícolas tropicais; e Inclusão produtiva para geração de renda.
Teresa Cristina concluiu, indicando que o Brasil está trabalhando muito para garantir a expansão da produção de forma sustentável.
E que o combate ao desmatamento ilegal é uma prioridade do governo de Jair Bolsonaro.
A Ministra da Agricultura tem um trabalho complicado pela frente.
Duelar, convencer e argumentar com governos, empresários, jornalistas, ambientalistas e produtores.
Além, é claro, de pilantras e aproveitadores em geral.
Uma tarefa bem complicada.
Até aqui, Teresa Cristina tem se saído bem.
Com calma, educação e dados.
Que seja assim até o fim dos tempos.
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