31 de julho de 2020

Agro cria 62,6 mil empregos em 2020! Por Riba Ulisses

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) informa: o Agronegócio liderou a criação de novos empregos no Brasil em 2020.
Foram quase 37 mil vagas em junho e um acumulado 62,6 mil empregos formais no primeiro semestre.
São Paulo foi o estado que mais contratou e o destaque ficou com as culturas permanentes.
Sempre falando em termos de carteira de trabalho assinada.
A informação é do Comunicado Técnico da CNA, com base nos últimos dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.

É uma performance bem diferente do resto da economia brasileira.
Os dados gerais de emprego mostraram um saldo negativo tanto em junho como no semestre inteiro.
Se olharmos para junho, apenas o agro e a construção civil contrataram mais do que demitiram.
Já no acumulado de 2020, apenas o campo gerou novos empregos.
Quem mais empregou na lavoura foram laranja, café, uva e soja.
Na Pecuária, produção de bovinos e aves.
São Paulo foi o estado com o maior número de novos empregos, seguido por Mato Grosso e Minas Gerais.

É importante lembrar que milhões de brasileiros seguem trabalhando independentemente da pandemia, sem terem parado um dia sequer.
Produtores rurais, médicos, padeiros, enfermeiros, caminhoneiros, mecânicos, funcionários de supermercados, farmácias, restaurantes, frigoríficos, laticínios, etc. etc.
Produzindo, transportando e comercializando tudo o que os brasileiros consomem em meio a tantas mortes.
Incluindo aqueles que têm mais dinheiro e podem ficar em casa, confinados, e criticando os que precisam sair às ruas para conseguir dinheiro para comer e levar alimento para as famílias e os filhos.

E não poderia ser diferente.
Por mais duro que seja aceitar, o mundo moderno jamais poderia ficar em casa o tempo inteiro, mesmo que enfrentando uma pandemia.
Infelizmente, vários governadores, prefeitos, jornalistas e agentes do Ministério Público e do Judiciário do país preferem perseguir e aterrorizar os cidadãos.
E promovem mais desemprego ao impedir a reabertura do atendimento em academias de ginástica, restaurantes, bares e escolas em vários lugares.
Ajudam, assim, a jogar o Brasil num buraco econômico ainda maior.

A saída de um enfrentamento de uma hecatombe sanitária nos dias de hoje, logicamente, exige uma ação combinada entre diversos agentes.
Não só de cientistas.
Não só de economistas.
Não só de pedagogos, sociólogos, políticos, empresários, juízes, procuradores.
E sim de todos eles.

Não existe uma só resposta.
Mesmo que da Ciência.
E a Ciência só consegue avançar se existir o trabalho de produtores rurais, médicos, padeiros, enfermeiros, caminhoneiros, mecânicos, funcionários de supermercados, farmácias, restaurantes, frigoríficos, laticínios, etc. etc.
Ela  deve seguir em frente, descobrindo, e ensinando como o cidadão  toca a sua vida normal com todos os cuidados recomendados.

Bom, o Agronegócio vem fazendo a sua parte na tarefa de manter o Brasil com saúde, trabalho, otimismo e alimentos.
Esperamos que os mais privilegiados, gananciosos e ambiciosos da sociedade façam o mesmo.
Antes tarde do que nunca.

 

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